Brasil, 27 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Revelações revelam detalhes cruéis sobre o caso dos estudantes de Idaho

Novos documentos revelam cenas chocantes, movimentações do suspeito e ainda deixam uma dúvida sem resposta sobre o motivo do crime.

Documentos recém-desclassificados pela Polícia de Moscou expõem detalhes assustadores sobre o assassinato brutal de quatro estudantes da Universidade de Idaho, além de insights sobre Bryan Kohberger, o suspeito condenado à prisão perpétua sem possibilidade de parole. As informações, divulgadas após o isolamento das provas, aprofundam a compreensão do crime e destacam questões ainda não resolvidas.

Detalhes brutalizantes das vítimas e movimentações do suspeito

Segundo os documentos, as vítimas sofreram ferimentos extremamente violentos: Goncalves foi disfigurada e Kernodle recebeu mais de 50 ferimentos de faca, muitos deles defensivos, indicando que ela tentou resistir. Goncalves ficou com o rosto irreconhecível após mais de 20 perfurações e traumatismos, enquanto Kernodle foi alvo de uma violência que evidencia a frieza e a agressividade do ataque.

Além das cenas do crime, investigações apontam que Kohberger esteve muito perto do local pouco antes das mortes. Uma motorista do DoorDash que entregou comida às 4h da manhã relatou ter visto uma mulher na janela do banheiro do terceiro andar, que se escondia toda vez que ela olhava. Ele também foi visto em imagens entrando na residência atrás da motorista, em uma noite que precedeu os homicídios.

Comportamento do suspeito e mistérios não resolvidos

Na noite do crime, uma das sobreviventes, Dylan Mortensen, viu um homem mascarado após escutar sons de choro. Ela descreveu o suspeito como alto, com sobrancelhas espessas, características que ajudaram na identificação após análises. No entanto, a dúvida permanece: por que Kohberger não foi denunciado imediatamente? Os depoimentos revelam que ambos estavam sob efeito de álcool e acreditavam tratar-se de uma brincadeira de irmãos de fraternidade, o que atrasou a comunicação com a polícia.

Outro ponto de mistério é o motivo do crime. Os investigadores ainda não têm uma resposta concreta para a motivação de Kohberger, cuja conexão com as vítimas nunca foi comprovada nas redes sociais ou por contato direto. Policiais afirmam que o local foi escolhido por uma razão desconhecida, reforçando a complexidade do caso.

Investigação tecnológica e comportamento do suspeito

As buscas por dados em plataformas como Google, Tinder, Reddit e Snapchat evidenciam uma investigação minuciosa. A polícia solicitou informações de buscas relacionadas ao crime, como “Moscow murders” e “DNA on knife”, além de dados de dispositivos próximos à residência dos estudantes, incluindo uma solicitação à T-Mobile por informações de celulares numa área de dois quilômetros do local.

Em seu primeiro depoimento após a prisão, Kohberger alegou que soube do crime por um alerta no celular, enquanto estudava para seu doutorado em criminologia, com desejos de tornar-se policial. Ele também mencionou trabalhar com departamentos de polícia em projetos relacionados ao caso.

Problemas anteriores e comportamentos obsessivos

Fontes próximas a Kohberger relataram que ele apresentou problemas ao interagir com mulheres, além de comportamentos obsessivos. Estudantes e colegas de trabalho destacaram episódios de arrogância, uso indevido de posição acadêmica e marcas de arranhões, que ele disse serem consequência de um acidente de carro.

Durante o período de prisão, um colega de cela descreveu Kohberger como alguém que lavava as mãos inúmeras vezes ao dia e tomava banhos longos, demonstrando sinais de obsessividade. Ainda assim, o motivo do ataque permanece um enigma para as autoridades.

Questão sem resposta: por quê?

Apesar de toda a investigação, os policiais continuam sem uma resposta definitiva: por que Kohberger escolheu exatamente aquela casa e aquelas vítimas? Não há ligação social, nem conexão nas redes sociais ou motivos claros que, até agora, expliquem o ataque. A autoridade policial afirmou que o suspeito pode ter ficado exausto ou convencido de que já havia feito o suficiente, mas somente ele conhece a verdadeira razão.

O chefe de polícia de Moscou, James Fry, afirmou que somente Kohberger sabe o motivo, deixando a questão em aberto, enquanto a família das vítimas e as autoridades permanecem na expectativa de respostas que possam justificar tal violência.

Este artigo originalmente foi publicado pelo HuffPost.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes