Depois de 50 anos da estreia, finalmente assisti “Tubarão”, o clássico de Steven Spielberg que revolucionou o cinema. Prepare-se, nunca mais olharei o oceano do mesmo jeito.
Minha introdução ao filme que fez história no cinema
Confesso que, até agora, nunca tinha assistido a “Tubarão”. Apesar dos inúmeros elogios e da fama que conquistou ao longo das décadas, a estreia só ocorreu agora, em uma celebração de seu aniversário de ouro. Acompanhada de pipoca, mergulhei na experiência de assistir ao filme que redefiniu o verão e gerou o blockbuster moderno.
Aquelas cenas icônicas, como o tema musical e o suspense na praia, imediatamente me transportaram para uma atmosfera de tensão e medo do desconhecido. Confesso que, ao ouvir a música do tubarão, senti o coração acelerar — uma trilha sonora que até hoje assombra os amantes do cinema.
Impressões e momentos marcantes de uma nova fã de “Tubarão”
O início com autoexposição às tragédias da cidade fictícia de Amity
Desde o começo, o filme nos apresenta uma comunidade despreocupada, até que a tragédia de Chrissie muda tudo. A cena do ataque, com a famosa música de suspense, me deixou arrepiada e confirmada de que estava assistindo a um filme que mistura horror e suspense de forma magistral. Fiquei surpresa com a maneira como Spielberg constrói a tensão, mesmo com efeitos prontos na época.
Personagens que conquistaram minha atenção
Martin Brody, o chefe de polícia, me chamou atenção por sua resistência e medo da água — algo que, depois de assistir, faz sentido e até gera empatia. Matt Hooper, o biólogo, trouxe ao filme um caráter de racionalidade e coragem, enquanto Quint, o caçador de tubarões, entregou uma atuação inesquecível, carregada de história própria.
Meu sentimento mais forte foi a tensão nas cenas de caça ao tubarão, especialmente quando Bruce, o tubarão, fez sua primeira aparição poderosa, deixando claro que o medo era real. A cena do “você vai precisar de uma embarcação maior” é bombástica, e cada detalhe que ainda hoje faz parte da cultura pop foi surpreendentemente realista para sua época.
Relevância do filme na cultura pop e minha nova percepção do oceano
Assistir “Tubarão” reacendeu meu medo do mar, reforçando a ideia de que o maior terror está na nossa imaginação — ou na sua criatura que vive nas profundezas. Para quem nunca teve uma experiência real com tubarões, o filme consegue transformar o oceano em um lugar assustador e cheio de perigos ocultos.
Além da emoção do suspense e das cenas de ação, houve críticas à ganância e à despreocupação da cidade de Amity, algo que permanece atual, reforçando a reflexão sobre o impacto humano na natureza. A cena da batalha final, com Martin Brody lutando para salvar seus familiares, é de uma intensidade que fica na memória.
Impatientes pelo futuro do meu relacionamento com “Tubarão”
Depois de assistir, fica difícil não pensar duas vezes antes de entrar no mar. Mesmo sabendo que os tubarões, na vida real, nem sempre são tão perigosos, o filme despertou uma mistura de fascínio e medo. Com certeza, agora tenho uma nova perspectiva sobre o oceano e suas criaturas.
Se você ainda não viu “Tubarão”, prepare-se para uma experiência que vai transformar a sua relação com o mar. E, claro, muito cuidado ao nadar à noite — o seu medo do desconhecido nunca mais será o mesmo.