O Papa Leo XIV solicitou à seção dos Estados Unidos do movimento internacional Pax Christi que intensifique esforços na disseminação da paz e do perdão nas periferias sociais. A mensagem foi enviada durante a assembleia nacional do grupo, realizada em Detroit, de 25 a 27 de julho, que busca renovar o compromisso com a não violência, a cuidado com a Terra e a acolhida aos mais vulneráveis.
Papa incentiva Pax Christi a atuar nas periferias
Na carta dirigida ao encontro, o pontífice destacou que, em tempos marcados por conflitos armados, divisões entre povos e migrações forçadas, a promoção da não violência se torna ainda mais fundamental. Segundo ele, após a violência do Calvário, Cristo ressuscitado cumprimentou seus discípulos com uma paz “desarmada e desarmante, humilde e perseverante”.
Leo XIV ressaltou que a missão dos seguidores de Cristo é continuar espalhando essa paz, especialmente nas comunidades, bairros e periferias onde a presença de uma Igreja capaz de reconciliação é imprescindível. “Na presença das dificuldades do mundo de hoje, é essencial que a Igreja seja visível e atuante nas áreas mais marginalizadas”, afirmou.
Impacto e esperança na missão de Pax Christi
O Papa desejou que a reunião inspire os participantes a transformarem suas comunidades locais em “casas de paz” capazes de promover justiça e perdão. Fundada em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial, a Pax Christi recebeu reconhecimento do Papa Pio XII em 1952. Sua filial nos Estados Unidos foi criada em 1972 e vem atuando na promoção de uma cultura de paz e reconciliação.
O movimento acredita que, com ações concretas nas periferias, é possível avançar na construção de uma sociedade mais justa e solidária. “A paz começa onde há perdão e compreensão mútua”, afirmou um representante da Pax Christi à CNA.
Perspectivas futuras para a paz
O Papa concluiu sua mensagem desejando que a participação na assembleia motive os membros a atuar de forma contínua e vigilante na pastoral de reconciliação, reforçando os valores de justiça e misericórdia. A esperança é que, assim, as periferias se tornem centros de transformação social e espiritual.