O ex-apresentador do The Daily Show, Jon Stewart, demonstrou forte apoio a Stephen Colbert nesta segunda-feira, após a CBS anunciar o cancelamento de The Late Show. Stewart questionou se a decisão teria sido meramente financeira, relacionando-a à tentativa da CBS de aprovar uma fusão bilionária com a Skydance e às críticas ao presidente Donald Trump.
Stewart condena o cancelamento de Colbert e revela motivações por trás
Durante um discurso emocional, Stewart afirmou que a decisão de extinguir um programa que criticava o presidente Trump poderia ter sido motivada por medo e conformismo. “A CBS não tentou salvar sua franquia de mais de três décadas, por que isso? Parece mais uma resistência ao que eles consideram incômodo”, disse.
Ele também criticou a compensação de $16 milhões paga pela CBS em um processo contra Trump, chamando o valor de “uma taxa de extorsão”. Stewart reforçou que os programas que falam e se posicionam representam uma parte significativa do valor da emissora, e alertou contra a censura que visa agradar figuras políticas, especialmente Trump.
Crise nas instituições e apelo contra a submissão
Stewart afirmou que há uma cultura de medo e submissão em muitas instituições americanas. “Não é o momento de ceder. Não vou ceder e não vou embora”, declarou, deixando uma mensagem de resistência e coragem para a mídia e empresas que enfrentam pressões externas.
A frase de impacto
No encerramento do seu discurso, Stewart surpreendeu a audiência ao cantar uma frase provocativa com uma banda de vozes: “Vá se foder”. Essa declaração simboliza sua rejeição às pressões de censura e ao medo de enfrentamento.
Repercussões e contexto atual
Stewart reforçou que não há provas de que Colbert tenha sido desligado por agradar Trump, atribuindo a decisão a uma atmosfera de medo generalizado entre as instituições públicas e privadas. “Este é um momento de resistência”, concluiu.
Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost e destaca a postura de Stewart diante do cenário político e midiático atual, reforçando a importância de programas que desafiam o poder.
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