Brasil, 27 de julho de 2025
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Reação negativa após relatório revela Trump informado sobre arquivos de Epstein

Relatório divulgado pelo WSJ aponta que Trump foi alertado em maio sobre seu nome em documentos relacionados a Jeffrey Epstein, gerando controvérsia e revolta

Em maio, a ex-procuradora Pam Bondi teria informado ao então presidente Donald Trump que seu nome aparecia em uma extensa documentação relacionada a Jeffrey Epstein, conforme revelou um novo relatório do Wall Street Journal. A notícia, divulgada nesta quarta-feira, causou forte reação pública e internações entre apoiadores e opositores do ex-presidente.

Detalhes do relatório: Trump e os arquivos de Epstein

Segundo o WSJ, Bondi e seu vice levaram a informação a Trump durante uma reunião de rotina na Casa Branca, afirmando que seu nome constava entre centenas de figuras de destaque listadas nos documentos. Os oficiais descrevem o conteúdo como “hearsay não verificado”, e ainda não há clareza sobre quais informações específicas estavam relacionadas ao ex-presidente.

A revelação chega num momento em que Trump tenta se distanciar de Epstein, especialmente após um memorando do Departamento de Justiça indicar que não há uma “lista de clientes” de Epstein, nem motivos para investigar terceiros não acusados, ou divulgar novos documentos. Essa contradição amplia o debate sobre o envolvimento de figuras públicas em casos de abuso.

Repercussões e reações do público

As declarações geraram uma série de comentários nas redes sociais, com opiniões divididas. Alguns usuários afirmam que a divulgação prejudica Trump, mesmo que não haja provas concretas de crime: “Ele pode não ser culpado, mas essas informações certamente machucariam sua imagem”, comentou um internauta.

Outros apoiadores destacam a coragem do WSJ em publicar o relato, mesmo frente a ameaças judiciais, interpretando a matéria como uma demonstração de confiança nas suas fontes. “Se eles estão publicando isso enquanto enfrentam uma ação de bilhões de dólares, é porque têm certeza do que sabem”, escreveu um usuário.

Por outro lado, críticos defendem que a liberação completa dos arquivos é necessária para esclarecer possíveis ligações ilegais, acusando a classe política de proteger interesses de elite e prolongar o sigilo sobre fatos que envolvem crimes sexuais de figuras poderosas. “Reduzir nomes de vítimas e conteúdos ilegais, e divulgar tudo, é o caminho para a transparência”, sugeriu um especialista.

Contradições e novos focos

O relatório também destaca que, enquanto Bondi afirmou ter em mãos uma suposta lista de clientes de Epstein em fevereiro, posteriormente o Departamento de Justiça negou essa informação, o que aumenta as dúvidas sobre a condução das investigações.

Além disso, uma matéria recente do WSJ revelou uma carta de aniversário considerada ofensiva, enviada por Trump a Epstein. Trump, que negou veementemente a afirmação, entrou com uma ação judicial contra a publicação, classificada por ele como falsa.

Perspectivas e próximos passos

A expectativa é que o governo divulgue nos próximos dias novos detalhes e documentos relacionados ao caso Epstein, apesar das resistências. Analistas alertam que a revelação dessas informações pode impactar de forma significativa a opinião pública e a política norte-americana, num momento de polarização acentuada.

Enquanto isso, a discussão sobre as ligações de figuras poderosas com o criminoso过程 continua acesa, alimentando uma demanda por transparência e justiça. A sociedade aguarda por esclarecimentos que possam revelar toda a verdade por trás desse escândalo de influência e abuso.

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