Brasil, 27 de julho de 2025
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Como “South Park” conseguiu mostrar micropenis na edição de Trump

Na famosa episódio de “South Park” com temática de Donald Trump, uma cena ousada chamou atenção por mostrar um micropenis de forma explícita. Segundo Trey Parker e Matt Stone, criadores do programa, a solução foi adicionar olhos ao órgão, transformando-o em um personagem em si. Essa estratégia inovadora permitiu evitar o pixelamento ou a censura direta, mantendo a intenção humorística do episódio.

O segredo por trás da cena controversa

Durante um painel na Comic-Con de San Diego, Parker revelou que o truque foi colocar olhos no micropenis, o que, de acordo com eles, “transforma o órgão em um personagem”. Stone explicou: “Se colocarmos olhos no pênis, ele não será mais só um pênis, será um personagem”.

A decisão gerou uma discussão interna de quatro dias na produção, pois muitas pessoas achavam que a mudança poderia não passar pelo filtro da televisão. No entanto, a equipe optou por essa estratégia, que funcionou e garantiu o impacto visual desejado.

Conteúdo explícito com criatividade

No episódio, uma cena mostra um deepfake de Trump nu no deserto, com seu micropenis “ganhando vida” e incentivando-o a continuar, em uma sátira absurda. A cena termina com a frase: “Trump: Seu pinto é bem pequeno, mas seu amor por nós é grande”.

Ao explicar a escolha, Parker brincou: “Só tivemos que colocar olhos no pênis, e de repente, ele virou um personagem, e podemos mostrar tudo sem censura”.

Repercussão e impacto na série

A técnica chamou atenção por ser uma saída criativa para driblar as restrições televisivas, além de reforçar o humor irreverente de “South Park”. A polêmica certamente gerou debates sobre censura e liberdade artística na TV americana.

A atitude dos criadores demonstra que, com um pouco de criatividade, é possível explorar limites do conteúdo de forma humorística, mesmo em contextos sensíveis.

Perspectivas futuras

Essa estratégia de dar vida a objetos ou partes do corpo por meio de elementos visuais pode abrir novos caminhos para produções que desejam abordar temas polêmicos com humor negro ou sátira, sem perder a liberdade artística.

Outra lição importante é como elementos simples, como olhos, podem transformar um conteúdo e oferecer uma solução ao desafio de censura.

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