Brasil, 27 de julho de 2025
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Tragédia em Guaraí: jovem perde quatro cães em ataque de abelhas

Maria Beatriz perdeu seus quatro cães após serem picados por abelhas. O caso gerou discussões sobre segurança e prevenção em Guaraí.

No dia 18 de julho, a balconista Maria Beatriz Batista Rodrigues, de apenas 19 anos, vivenciou uma tarde trágica em Guaraí, Tocantins. Ela perdeu quatro de seus amados cães em um lamentável ataque de abelhas. Este incidente ressalta a importância da conscientização sobre a segurança em relação a esses insetos, e a necessidade de prevenção em áreas residenciais onde colmeias podem ser encontradas.

O ataque e suas consequências

Maria Beatriz estava em casa da avó quando recebeu a notícia alarmante de uma vizinha sobre a presença de um enxame de abelhas na sua residência. Ao correr para sua casa, ela e a mãe se depararam com a situação crítica enfrentada por seus animais de estimação: o pastor alemão Apolo, de um ano, e os shih tzus Marabô e Lupi, além da yorkshire Tink, todos já feridos. Infelizmente, ao chegarem no local, Maria e sua mãe também foram picadas pelas abelhas, forçando-as a buscar ajuda rapidamente.

“Saímos gritando e pedindo socorro, mas ninguém parecia disposta a ajudar. Uma vizinha acabou jogando água nas abelhas para nos proteger enquanto seu filho nos levava para dentro de casa”, recorda Maria. As duas foram levadas ao Hospital Regional de Guaraí, mas ao retornarem para casa, encontraram seus cães já sem vida. “Não tivemos tempo de fazer nada para salvá-los”, lamentou a jovem.

A falta de informação e responsabilidade

As abelhas que atacaram os cães estavam em um pé de caju, mass o local exato da colmeia não eram conhecido por Maria e sua mãe. A balconista criticou a falta de comunicação do proprietário do lote em que a colmeia estava localizada. “Se o dono tivesse avisado, seguramente isso poderia ter sido evitado”, disse. Ela pretende registrar um boletim de ocorrência para relatar a situação e buscar justiça pela perda de seus animais.

A resposta dos bombeiros e a segurança na comunidade

Após o incidente, os bombeiros foram chamados para remover a colmeia. O tenente-coronel Nilton Rodrigues informou que o enxame envolvia abelhas da espécie Apis mellifera, também conhecidas como abelhas africanizadas, que são consideradas mais agressivas quando se sentem ameaçadas. A equipe de resgate teve que agir com precaução e, por conta das dificuldades, um pequeno incêndio ocorreu durante a remoção da colmeia, mas foi rapidamente controlado.

“Isso nos alerta sobre a necessidade de uma maior vigilância e comunicação em comunidades onde colmeias possam estar presentes”, destacou o tenente-coronel, recomendando cuidados especiais ao se deparar com enxames de abelhas.

O que fazer ao encontrar um enxame de abelhas

O biólogo Waldesse Piragé, professor da Universidade Federal do Tocantins, explica que as abelhas normalmente não atacam a menos que se sintam ameaçadas. Barulhos e movimentos próximos à colmeia podem provocar reações defensivas, gerando situações de risco. Ele sugere que, ao encontrar um enxame, a melhor atitude é manter distância e acionar profissionais capacitados, como bombeiros ou apicultores, para realizar o manejo adequado do local.

“É vital que os moradores evitem perturbar as abelhas e mantenham os animais afastados. Em caso de picadas, é imprescindível procurar ajuda médica imediata”, orienta Piragé.

A dor da perda e a mudança necessária

Com a perda dos cães, Maria Beatriz e sua mãe lidam com o trauma e o sofrimento de ter perdido seus companheiros em circunstâncias tão trágicas. “Tem dias em que nós duas amanhecemos chorando. Minha família sempre amou animais, e essa dor é insuportável”, disse Maria. Para evitar novos incidentes, elas decidiram se mudar do imóvel onde ocorreu a tragédia, buscando um novo início.

A tragédia que atingiu Maria Beatriz e sua família serve como um alerta para a comunidade sobre a importância da prevenção e cuidado com a segurança em relação a colmeias de abelhas. O registro dessa história não apenas traz à tona a dor e a perda de um amor incondicional, mas também enfatiza a necessidade de comunicação e vigilância em áreas residenciais para proteger a vida animal e humana.

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