Na estreia da cantora de 20 anos no programa The Tonight Show, realizada nesta semana, Jessie Murph apresentou sua música “1965”, que gerou grande repercussão nas redes sociais. O trecho, publicado inicialmente pelo perfil Pop Crave, viralizou e acumula mais de 23 milhões de visualizações no Twitter, despertando debates acalorados entre os internautas.
Letra polêmica e reações nas redes sociais
Durante a performance, Murph canta: “I think I’d give up a few rights, if you would just love me like it’s 1965”. Essa frase foi interpretada por muitos como uma referência humorística à luta pelos direitos civis e às mulheres na década de 1960, embora as reações tenham sido mistas. Enquanto alguns defenderam o tom satírico da música, outros a consideraram ofensiva, associando a letra a uma visão problemática sobre direitos e relacionamentos.
Um usuário comentou no Twitter que as letras da canção eram “frankly abhorrent”, ressaltando a controversa frase que cita “abrir mão de alguns direitos” em troca de amor. Outros fizeram relação à recente controvérsia envolvendo Sabrina Carpenter, que enfrentou críticas após a divulgação da capa de seu álbum “Man’s Best Friend”, que mostrava a artista de joelhos enquanto um homem puxava seu cabelo. A imagem foi removida das redes sociais da cantora.
Conteúdo adicional da música e impacto cultural
Analistas pontuam que partes adicionais da música, além do trecho divulgado, reforçam a percepção de que a letra faz uma comparação entre relações dos anos 1960 e as atuais. Por exemplo, a cantora canta: “I might get a little slap-slap, but you won’t hit me up on Snapchat”, abordando possíveis abusos e relacionamentos tóxicos, com uma perspectiva que muitos consideraram inadequada.
Outro trecho destacado menciona: “I would be twenty, and it’d be acceptable for you to be forty, and that is fucked up, I know”, causando mais reações críticas à temática abordada na composição.
Repercussão na internet e debates públicos
A performance de Murph rapidamente virou meme, sendo alvo de muitas publicações satíricas e polêmicas. Alguns internautas defendem o conteúdo como uma forma de satire social, enquanto outros acreditam que ela atravessa limites aceitáveis, especialmente num momento em que há preocupações sobre retrocessos na luta pelos direitos das mulheres, apoiados por alguns setores governamentais.
Segundo analistas culturais, a controvérsia reflete o clima polarizado das discussões atuais sobre arte, liberdade de expressão e direitos civis. Qual é a sua opinião? A letra de “1965” é uma crítica ácida a uma época de opressão, ou ultrapassa os limites do bom senso? Compartilhe seu ponto de vista nos comentários e assista à performance completa neste link.