Brasil, 26 de julho de 2025
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Jasmine Crockett acusa Trump de destruir provas envolvendo Epstein

Deputada afirma que o presidente Donald Trump pode estar destruindo evidências relacionadas ao caso Epstein, enquanto Congresso bloqueia investigações

A deputada democrata Jasmine Crockett (D-Texas) fez uma acusação contundente contra o presidente Donald Trump, sugerindo que ele estaria destruindo provas do caso Jeffrey Epstein. Segundo Crockett, há indícios de que o governo possa estar apagando registros importantes, especialmente após a decisão de lideranças republicanas de interromper as sessões do Congresso por cinco semanas.

Acusações sobre destruição de provas envolvendo Epstein

Durante uma entrevista com o influenciador digital Russell Ellis, conhecido como Jolly Good Ginger, Crockett declarou que Trump estaria envolvido na disposição de evidências. “Eles podem estar engajados em destruir provas”, afirmou a deputada, acrescentando que o comportamento do presidente evidencia uma tentativa de esconder informações relacionadas ao caso Epstein, que envolve crimes sexuais e tráfico de menores.

Essa denúncia ocorre pouco tempo após o Congresso ter sido fechado por Mike Johnson (R-Louisiana), impedindo uma votação bipartidária que buscava liberar os arquivos relacionados a Epstein. A medida, que suspende as atividades parlamentares até setembro, bloqueou esforços para obter acesso a documentos que poderiam esclarecer as ligações de figuras políticas com o financista condenado.

Controvérsias na gestão de documentos de Epstein

Reação do governo e críticas públicas

Recentemente, o Departamento de Justiça e o FBI publicaram um memorando reforçando que a morte de Epstein, em 2019, foi um suicídio, alegando que dele não possuiria uma lista de clientes. Essa comunicação gerou revolta entre apoiadores de Trump, que suspeitam de uma tentativa de ocultar os envolvidos no esquema, especialmente após declarações da ex-procuradora Pam Bondi, que afirmou ter uma lista com nomes de pessoas próximas ao financista.

Segundo o memorando, Epstein não tinha uma lista de clientes na época de sua morte, fato que foi contestado por Bondi, que afirmou que tal lista estaria “sobre sua mesa” em fevereiro. Essas controvérsias alimentaram debates sobre possíveis tentativas de encobrir evidências e proteger figuras influentes.

Investigações, raids e tentativas de transparência

Em 2022, o FBI realizou uma busca na propriedade de Trump, Mar-a-Lago, para recuperar documentos classificados. Apesar de o processo ter sido arquivado posteriormente, Crockett acusa o presidente de tentar destruir provas nesse caso também, referindo-se à confusão em torno dos documentos armazenados na propriedade.

O governo tentou obter acesso completo aos depoimentos de grand jury nos casos de Epstein, mas as tentativas foram negadas judicialmente. Além disso, há contato com Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein, que atualmente cumpre uma sentença de 20 anos, o que levanta suspeitas sobre os esforços do governo para obter informações adicionais.

Reações e perspectiva futura

A deputada Crockett comentou de forma irônica as tentativas do governo de destruir provas, dizendo: “‘Compre um mês para destruir tudo, e aí sim, podemos liberar’. Essa estratégia, de tentar silenciar e apagar registros, reforça as suspeitas de manipulação das investigações”, afirmou.

A situação continuará sendo um ponto de discussão no Congresso, especialmente enquanto os esforços para obter e divulgar documentos permanecem bloqueados. A expectativa é que novas revelações possam surgir nos próximos meses, à medida que a pressão por transparência aumenta.

Esta matéria originalmente foi publicada no HuffPost.

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