Nesta sexta-feira (24), a Casa Branca reagiu de forma contundente às declarações do programa The View, após as apresentadoras sugerirem que Donald Trump teria inveja de Barack Obama. A polêmica começou após uma edição do programa em 23 de julho, na qual as coapresentadoras acusaram o ex-presidente de criticar Obama por motivos de ciúmes, enquanto Trump fez uma acusação grave contra Obama na véspera.
Uma declaração polêmica de The View e a resposta oficial da Casa Branca
Durante o episódio, Whoopi Goldberg afirmou que ‘um presidente em exercício acabou de acusar um ex-presidente de traição’, destacando a gravidade da declaração de Trump, que afirmou que Obama tentou promover um golpe com Hillary Clinton. Joy Behar colocou em dúvida a sanidade de Trump, alegando que seu ciúme por Obama é evidente porque a ex-presidente tem qualidades que ele não possui, como inteligência e charme. Assista ao trecho.
Em resposta, a Casa Branca enviou uma nota ao site Entertainment Weekly, na qual o porta-voz Taylor Rogers chamou Joy Behar de ‘fracassada e afetada pela síndrome de Trump Derangement Syndrome’, além de criticar as baixas audiências do programa. Ele afirmou que Behar deveria ‘refletir sobre sua própria inveja da popularidade histórica de Trump’ antes que seu programa seja retirado do ar.
Repercussões do episódio e a disputa por atenção na mídia
As declarações de Rogers intensificaram a polêmica, após as apresentadoras discutirem a suposta inveja de Trump por Obama. Joy Behar sugeriu que Obama deveria processar Trump, enquanto Sunny Hostin comentou que Obama ainda ‘vive na cabeça’ de Trump. Confira a resposta de Obama.
Por sua vez, um porta-voz de The View garantiu que as audiências continuam altas, com aumento no público feminino entre 18 e 49 anos, atingindo os níveis mais elevados em quatro anos. A tensão entre o programa e a Casa Branca evidencia a polarização e a circulação de ataques pessoais no cenário político americano.
Contexto político e a escalada de acusações
O episódio de 22 de julho, no qual Trump alegou que Obama tentou “conduzir um golpe” com Hillary Clinton, reforçou a narrativa de confronto entre os ex-presidentes e o atual, especialmente em um momento de alta tensão política nos Estados Unidos. O incidente também reacendeu discussões sobre imunidade presidencial e o limite da liberdade de expressão no ambiente político.
Especialistas avaliam que a troca de acusações e ataques pessoais têm como objetivo manter a polarização do eleitorado e desviar a atenção de temas mais relevantes. Leia o relatório completo.
Perspectivas futuras
Analistas políticos preveem que essa disputa verbal entre figuras públicas e o governo pode influenciar o cenário eleitoral, além de reforçar o papel das redes sociais e programas de entretenimento na formação de opiniões públicas. O episódio também levanta questões sobre os limites da critique pública de líderes políticos e a influência da opinião pública nisso.