Brasil, 26 de julho de 2025
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Dólar sobe acima de R$ 5,55 com insegurança política e queda na Bolsa

O dólar fecha a sexta-feira em R$ 5,561, após alta global e tensões em negociações comerciais, mas registra queda na semana

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 5,561, com alta de R$ 0,041 (+0,75%), refletindo a instabilidade gerada pelas preocupações com a política tarifária de Donald Trump e o cenário externo. Durante a manhã, a moeda operou próxima da estabilidade, mas disparou na tarde, atingindo sua máxima por volta das 12h40, de R$ 5,57.

Recuperação do dólar e impacto no mercado brasileiro

Apesar do aumento nesta sexta, o dólar caiu 0,45% na semana, sendo a primeira retração semanal desde a divulgação do tarifaço do governo Trump sobre o Brasil. Março e julho apresentaram alta de 2,34%, enquanto o acumulado no ano marcou queda de 9,98%.

O momento de recuperação do dólar está ligado à expectativa de uma reunião no domingo (27) entre a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Von der Leyen afirmou que as chances de acordo estão em torno de 50%, enquanto Trump alertou sobre pontos de tensão na discussão.

Reação do mercado de ações e novos fatores de pressão

No mercado de ações, o pessimismo prevaleceu. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.524 pontos, com queda de 0,21%. Apesar de uma pequena recuperação de 0,11% na semana, o indicador acumula uma baixa de 3,84% no mês.

A divulgação da prévia da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) também influenciou o mercado de ações. O índice registrou alta de 0,33% em julho, pressionado pelas contas de luz, o que diminui as perspectivas de o Banco Central iniciar cortes de juros ainda neste ano. Essa expectativa favorece a fuga de investimentos da bolsa para a renda fixa.

Segundo a Agência Brasil, o cenário internacional também aroundou o mercado, com o dólar subindo globalmente após o anúncio da possível reunião entre Trump e Von der Leyen, aumentando as incertezas.

Perspectivas e fatores de risco

As tensões comerciais e políticas externas, aliadas às incertezas internas relativas à política tarifária, continuam a influenciar o mercado cambial e de ações. A atenção dos investidores permanece voltada para o desenvolvimento das negociações na semana que vem, especialmente o resultado do encontro EUA-União Europeia e os desdobramentos do “tarifaço” brasileiro.

Mais detalhes sobre o comportamento do dólar e do mercado financeiro podem ser conferidos na Fonte.

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