Brasil, 16 de agosto de 2025
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Ibaneis exclui delegado que atirou na esposa, empregada e enfermeira

O governador Ibaneis Rocha cancela promoção de delegado após ataque violento em Brasília.

No dia 24 de janeiro de 2025, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assinou um decreto que resultou na exclusão do nome do delegado Mikhail Rocha da lista de progressão de carreira da Polícia Civil. O ato ocorre em meio à grave situação em que o policial se envolveu, ao atirar na própria esposa, na empregada e na enfermeira de um hospital, em um episódio trágico que chocou a sociedade e levantou sérias questões sobre questões de violência e abuso de poder nas forças de segurança.

Contexto do caso

O incidente ocorreu no último dia 16 de janeiro de 2025, quando Mikhail Rocha disparou contra as três mulheres em sua residência, localizada no condomínio Santa Mônica, na área nobre do Jardim Botânico. Informações apontam que, durante o ataque, o filho de apenas 7 anos do delegado também ficou ferido. Após o ataque, Mikhail levou a criança ao Hospital Brasília, onde buscou atendimento prioritário e, ao ser orientado pela enfermeira a preencher uma ficha para a assistência, disparou uma arma próxima ao pescoço dela.

O delegado tentou fugir com a criança, mas foi interceptado e preso pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no Lago Sul, logo após os disparos. Ele permanece detido, e a informação sobre sua liberdade não foi encontrada até o momento. A esposa de Mikhail, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, de 40 anos, e a empregada, Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos, foram hospitalizadas com ferimentos graves, mas estão sendo acompanhadas na recuperação.

A resposta do governo

A decisão de excluir Mikhail Rocha da promoção foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF e revoga uma promoção que já havia sido divulgada uma semana antes, no dia 18 de janeiro. Antes do incidente, o delegado recebia um salário de impressionantes R$ 23 mil. Essa promoção foi vista como inaceitável diante da gravidade das acusações e da situação em que ele se envolveu.

Repercussão pública

As redes sociais e a opinião pública reagiram fortemente ao caso, exigindo não apenas a prisão adequada do delegado, mas também uma revisão das práticas de promoção dentro das forças policiais para evitar que casos de abuso e violência fiquem impunes. Organizações e ativistas que lutam contra a violência de gênero e em defesa dos direitos humanos pedem uma investigação aprofundada e a responsabilização de todos os envolvidos no episódio.

A promoção de autoridades em situações tão sérias e com comprometimentos reais em suas funções tem sido um tema recorrente em debates sobre a ética e a moralidade nas forças de segurança. O caso de Mikhail Rocha, portanto, renova a discussão sobre a reforma na estrutura policial e a necessidade urgente de proteção às vítimas de violência, assim como a influência de cada ato de violência perpetrado por aqueles que deveriam garantir a segurança pública.

Próximos passos e a busca pela justiça

Atualmente, a defesa do delegado Mikhail Rocha não foi localizada para comentários a respeito das acusações ou do decreto de exclusão. A Polícia Civil do DF e o governo do Distrito Federal ainda não divulgaram informações adicionais sobre as investigações em andamento, mas a sociedade espera que a justiça seja feita de maneira transparente e eficaz.

O episódio coloca em evidência a importância da fiscalização das ações de servidores públicos e a necessidade de políticas que protejam as mulheres e demais vítimas de violência, além de dar suporte aos policiais que atuam sob pressão. A manutenção da segurança e o respeito aos direitos fundamentais são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

A situação envolvendo o delegado e sua família deve ser acompanhada de perto por todos os cidadãos, que têm o direito de saber quais medidas serão tomadas para evitar novos casos de violência correlacionados a pessoas que detêm poder e responsabilidades. Com a palavra, as autoridades e a justiça.

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