Na última terça-feira (22), o mundo do rock perdeu um de seus maiores ícones. Ozzy Osbourne, o vocalista que se destacou como um dos principais nomes do Black Sabbath e do heavy metal, faleceu aos 76 anos. A notícia abalou fãs e músicos ao redor do mundo, e entre eles, o professor de música Paulo Sérgio Gualtieri, de Várzea Paulista (SP), que fez uma emocionante descoberta enquanto tocava uma de suas canções no violão.
A última canção: um momento inesperado
O professor Gualtieri estava em uma pausa entre aulas, dedilhando o clássico “Mama, I’m Coming Home”, quando recebeu a notícia da morte de Ozzy pelo WhatsApp. O músico compartilhou o momento nas redes sociais, expressando seu choque e gratidão por ter feito parte de um momento tão simbólico: “Era outra loucura. Eu estava tocando enquanto recebia a notícia. Ozzy cumpriu o que prometeu”, comentou em um vídeo postado.
A escolha da música não foi por acaso. “Changes”, lançada em 1972, retrata a dor da perda e a luta pela adaptação. Para muitos, essa música se tornou um hino em momentos de luto, e a conexão de Gualtieri com a canção fez a experiência ainda mais intensa. “Ozzy dizia que nunca pararia de cantar, e ele fez isso até seu último dia”, disse Gualtieri, refletindo sobre o legado do cantor.
Ozzy Osbourne: um ícone do rock
Ozzy Osbourne, frequentemente chamado de “Príncipe das Trevas”, ajudou a moldar o som do heavy metal e influenciar gerações de músicos. Criador de clássicos como “Crazy Train” e “Mr. Crowley”, sua contribuição para a música foi fundamental para o crescimento do gênero. A morte do cantor marca a perda de uma figura que, de acordo com Gualtieri, é inigualável.
O professor, que é fã declarado do Black Sabbath, menciona como as composições de Ozzy o tocaram profundamente. “A genialidade dele como compositor e a força que ele trazia como artista não podem ser subestimadas. Todos que colaboraram com ele, como Randy Rhoads e Zakk Wylde, também deixaram suas marcas”, agregó o músico, reforçando a importância de Ozzy na história do rock.
Legado que transcende gerações
A influência de Ozzy vai além de suas próprias faixas. O Black Sabbath, sua banda original, é considerado por muitos como a pedra fundamental do metal. A música de Ozzy E é uma grande fonte de inspiração para uma nova geração de artistas e fãs. Gualtieri reconhece que “existe um rock antes e depois do Black Sabbath”. Muitos músicos atuais citam Ozzy como uma inspiração em suas carreiras, mostrando o impacto duradouro que ele teve na indústria.
Após a triste notícia, Gualtieri e muitos outros fãs lamentaram a perda do roqueiro. “Ozzy morreu fazendo o que mais amava, cantando e criando. Isso é digno de celebração”, declarou Paulo em suas redes sociais, revelando que o legado de Ozzy Osbourne perdurará na memória de todos que amam o rock.
A despedida de um grande artista
Na sua última apresentação, que ocorreu no início do mês, Ozzy cumpriu sua promessa de se apresentar até o fim. Com uma voz ainda poderosa, ele emocionou o público e se despediu de seus fãs, deixando um vazio imensurável nas instituições do rock e no coração dos seguidores.
Paulo Gualtieri, em suas reflexões sobre a morte do cantor, enfatizou a importância de manter viva a memória de Ozzy Osbourne e sua música. “Ele cantou e criou até o fim. Não dá para deixar de citar a genialidade dele”, finalizou o músico, em uma homenagem ao artista que deixa atrás de si um legado eterno.
Com a morte de Ozzy Osbourne, não apenas o rock chora a perda de um de seus maiores gênios, mas também uma legionário de fãs em todo o mundo que encontrarão consolo em suas músicas e na lembrança de seus inesquecíveis shows.
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