O setor de aviação civil no Brasil vive seu melhor momento. Segundo dados do Ministério de Portos e Aeroportos, mais de 61,8 milhões de passageiros utilizaram voos domésticos e internacionais no primeiro semestre de 2025, representando um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024.
Crescimento especialmente no mercado internacional
O destaque ficou para o aumento no transporte internacional, que atingiu 13,8 milhões de passageiros — uma alta de 15,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já nos voos domésticos, mais de 40 milhões de viajantes embarcaram, registrando crescimento de 8,6%, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Aeroportos mais movimentados no Brasil
Todos os principais aeroportos do país apresentaram aumento na movimentação de passageiros. O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, liderou o crescimento, passando de 6,5 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2024 para 8,2 milhões em 2025, um incremento de mais de 26%. Em Belo Horizonte, o aeroporto de Confins também apresentou alta expressiva de quase 15%, totalizando 6,2 milhões de viajantes.
Dados de liderança no setor
O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, continua sendo o maior do país, registrando quase 22 milhões de passageiros e um aumento de 8%. O aeroporto de Brasília, embora tenha caído uma posição no ranking, atingiu seu melhor resultado desde 2019, com crescimento de 7,6% e mais de 7,5 milhões de embarques e desembarques.
Perspectivas para o segundo semestre
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os números reforçam a importância do setor para a economia brasileira. “Estamos vivendo o melhor período da nossa aviação civil e os números comprovam isso. Se mantivermos esse ritmo no segundo semestre, vamos fechar 2025 com o recorde de passageiros e resultados históricos que beneficiarão toda a cadeia econômica”, afirmou.
Especialistas avaliam que o crescimento deve continuar, impulsionado pela retomada do turismo e pela recuperação da economia brasileira. As projeções indicam que o setor deve manter o ritmo de expansão, contribuindo significativamente para o crescimento do PIB do país.
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