Brasil, 23 de julho de 2025
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Camisas virais na WNBA destacam luta por salários justos

Durante o jogo All-Star da WNBA no último sábado, diversas jogadoras fizeram uma declaração ousada usando camisetas com a frase “Pay Us What You Owe Us”, chamando atenção para a desigualdade salarial no basquete feminino. As atletas querem uma participação mais justa na receita gerada pela liga, que atualmente é bastante inferior à dos jogadores masculinos.

Reivindicação e contexto dos salários na WNBA

Napheesa Collier, jogadora do Minnesota Lynx, explicou que as jogadoras recebem uma pequena porcentagem do que a liga lucra: cerca de 9,3%. “Nós contribuímos com o entretenimento, mas nossa fatia do bolo é bem menor que a dos nossos colegas da NBA, NFL ou NHL”, ressaltou ela. Segundo o Sports Illustrated, o salário médio na WNBA varia de US$ 66 mil a um máximo de cerca de US$ 250 mil.

Em comparação, a NBA anuncia uma média salarial de aproximadamente US$ 11,9 milhões na temporada 2024-2025, com um salário mínimo de US$ 1,2 milhão. Apesar do potencial de crescimento, a WNBA ainda luta por lucratividade e reconhecimento financeiro, mesmo com acordos de TV lucrativos e expectativa de receitas de centenas de milhões de dólares este ano.

Negociações e demandas por uma porcentagem maior

No último encontro de negociação coletiva entre a Liga e a Associação de Jogadoras, não houve acordo, o que gerou frustração entre as atletas. Napheesa Collier afirmou que “o que nos ofereceram não chega perto do que pedimos nem do que faz sentido”. As jogadoras reivindicam uma fatia proporcional à receita, argumentando que a média atual prejudica o crescimento do esporte feminino.

Breanna Stewart, jogadora do New York Liberty e vice-presidente do sindicato, comentou: “Se queremos que o esporte cresça, precisamos de uma distribuição mais equitativa da receita”. Isso ocorre em meio a uma crescente atenção para o basquete feminino, impulsionada por novas parcerias comerciais e transmissões de TV de alto valor.

Reações e debates públicos

As camisetas ganharam destaque na mídia, mas também geraram reações diversas nas redes sociais. Algumas críticas questionaram a estratégia das jogadoras, enquanto outras apoiaram o movimento por maior justiça salarial. Caitlin Clark, estrela do Indiana Fever, afirmou que “o mais importante é que sejamos pagas de forma justa, e esse é um tema que precisa evoluir com o crescimento da liga”.

Apesar das controvérsias, o movimento reafirma a luta por valorização do esporte feminino e por reconhecimento financeiro, que vem ganhando força na sociedade.

Perspectivas futuras

Com o aumento das receitas e novas negociações em andamento, a expectativa é de que a participação da WNBA na distribuição de lucros melhore nos próximos anos. As jogadoras continuam firmes na defesa de um contrato mais equitativo, buscando não apenas salários melhores, mas também maior reconhecimento e igualdade no esporte.

Para acompanhar o calendário, resultados e próximos jogos da WNBA, acesse a programação oficial.

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