Brasil, 22 de julho de 2025
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Projetada resolução condena perseguição aos cristãos em países muçulmanos

Revolta internacional: deputados dos EUA pedem ações diplomáticas contra a violência contra cristãos no mundo

Uma resolução conjunta apresentada na semana passada por deputados dos Estados Unidos condena a perseguição de cristãos em países de maioria muçulmana. A iniciativa, promovida pelos deputados Riley Moore e Josh Hawley, busca pressionar o governo americano a usar ferramentas diplomáticas para defender a liberdade religiosa mundialmente.

O que prevê a resolução para combater a perseguição cristã

Lançada oficialmente em 17 de julho, a resolução solicita que o governo Trump utilize negociações de comércio e segurança para promover a liberdade religiosa. A medida também faz um chamado por ações concretas para proteger cristãos de violência, discriminação e discriminação, frequentemente motivadas por intolerância religiosa.

Dados alarmantes sobre perseguição mundial

A resolução cita dados do Relatório Mundial de Observação de 2025, que aponta que mais de 380 milhões de cristãos enfrentam perseguição severa, incluindo assassinatos, fechamento de igrejas, sequestros, conversões forçadas e deslocamentos, especialmente em países como Egito, Nigéria, Irã e Paquistão. Países como a Síria também representam uma ameaça constante aos fiéis.

Casos de violência e martírios

Em Nigéria, mais cristãos são mortos anualmente do que em qualquer outro país, com ataques frequentes por parte de grupos extremistas islâmicos, como relatado pela Agência Católica. Em junho, quase 200 cristãos foram assassinados em um ataque na região de Benue. Segundo Moore, “mais de 50 mil cristãos já foram martirizados na Nigéria, e mais de 5 milhões deslocados por causa de sua fé”.

“Na Síria, um jihadista abriu fogo durante uma missa em Damasco, matando ao menos 30 pessoas e ferindo dezenas. Esses exemplos mostram a violência que os fiéis enfrentam diariamente”, destacou o deputado.

Reação de organizações e críticas ao passado

Kelsey Zorzi, diretora de Liberdade Religiosa Global na ADF International, apoiadora da resolução, afirmou: “Os cristãos continuam sendo o grupo mais perseguido em todo o mundo, especialmente em países muçulmanos. Nosso apoio ao documento reflete a urgência de agir contra essa grave ameaça”.

Moore também criticou a política externa dos EUA, destacando os erros após a invasão do Iraque em 2003, que, segundo ele, agravaram a crise religiosa. “Decisões de décadas de política externa americana contribuíram para o agravamento desta crise”, afirmou. Ele conclamou seus colegas a se juntarem ao combate à perseguição religiosa global.

Reforço de apoio político e internacional

Hawley, que apresentou o projeto no Senado, reforçou a importância da liberdade religiosa: “Nosso país foi fundado sobre a liberdade de culto. Não podemos ficar indiferentes enquanto cristãos ao redor do mundo são perseguidos por sua fé”. A resolução conta com o apoio de diversos deputados e organizações como Heritage Action, CatholicVote e Family Policy Alliance.

A iniciativa busca ampliar o consenso para ações concretas dos EUA no combate à perseguição religiosa, promovendo uma postura mais ativa na defesa dos direitos humanos dos cristãos em nações onde a intolerância religiosa é uma realidade frequente.

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