Nesta quinta-feira, Seth Meyers ofereceu uma explicação contundente sobre o turbilhão que atualmente envolve a base mais fiel de Donald Trump, especialmente após a controvérsia em torno dos arquivos de Jeffrey Epstein. O humorista destacou a dificuldade que esses apoiadores têm em lidar com a dissonância cognitiva entre seu apoio inabalável ao ex-presidente e a demanda por revelações sobre o escândalo Epstein.
O conflito entre lealdade e evidências
De acordo com Meyers, “os apoiadores mais fanáticos de Trump têm que encontrar uma maneira de resolver a dissonância que sentem ao mesmo tempo que defendem Trump e querem ver os arquivos de Epstein”, afirmou o comediante do programa “Late Night”. Trump, que já considerou Epstein um amigo próximo, está enfrentando uma crescente irritação de seus apoiadores que repudiam a recusa de seu governo em divulgar seus arquivos ligados ao criminoso sexual.
O impacto do escândalo na mentalidade MAGA
“E o colapso causado pelo drama Epstein é uma janela perfeita para entender a mentalidade MAGA”, continuou Meyers. “O que unia esses apoiadores era sua devoção ao culto de Trump e às teorias da conspiração.” Segundo ele, “agora esses dois fatores estão colidindo, e estamos assistindo a todos eles lidando com sua dissonância cognitiva em tempo real.”
A crise de crenças e lealdades
Essa turbulência retrata como fatos que contradizem a narrativa do movimento – neste caso, a lealdade a Trump e a rejeição ao escândalo Epstein – estão gerando uma crise de confiança. Meyers reforçou que “a ligação entre apoio a Trump e a crença em teorias conspiratórias foi o que sustentou sua base até agora”. Com o escândalo, essa relação se mostra cada vez mais frágil, levando a uma crise de identidade entre os apoiadores.
Repercussões futuras
Embora Meyers não especifique o que vem a seguir, sua análise sugere que o conflito interno pode continuar a corroer a fidelidade de uma parcela significativa do eleitorado mais ardoroso de Trump. A pergunta que fica é se essa dissonância será resolvida de forma a fortalecer ou enfraquecer ainda mais a base do ex-presidente.