Desafios e percepções acerca de gestação na idade avançada
Questionada sobre opiniões relacionadas à sua gravidez, Mandy afirmou que recebeu opiniões ambíguas. “Há esse termo ‘gravidez geriátrica’, que é usado para gestantes acima de 35 anos, mas na minha experiência, muitas amigas estão tendo filhos mais tarde na vida, por escolha ou circunstância”, explicou.
Ela ressaltou que o maior obstáculo foi a forma como o sistema de saúde trata mulheres nessa faixa etária. “Somos consideradas anômalas, complicadas ou de alto risco, mas na verdade somos apenas seres humanos”, criticou, destacando a percepção pública e os cuidados médicos muitas vezes inadequados.
Crítica à falta de investimento em saúde feminina
Moore também apontou a insuficiência de estudos voltados à saúde da mulher, principalmente em relação à gestação na idade madura. “Somos 50% da população, damos à luz a toda a população, mas o investimento ainda é muito insuficiente”, afirmou. Ela defende uma abordagem mais personalizada, que respeite as diferentes fases da vida da mulher.
Relato sobre a trajetória familiar
Casada desde 2018 com o músico Taylor Goldsmith, Mandy é mãe de três filhos, incluindo Louise “Lou” Everett, nascida em 2022, de acordo com ela. Os filhos mais velhos, Oscar “Ozzy” e August “Gus”, têm 2 e 4 anos, respectivamente. “Nossos corpos muitas vezes são tratados como uma preocupação secundária, e isso precisa mudar”, enfatizou.
Perspectivas futuras e mudança de percepção
Ela reforçou que o termo “gravidez geriátrica” é ultrapassado e que o sistema de saúde precisa evoluir para uma abordagem mais inclusiva e moderna. “Acredito que há uma necessidade urgente de mudar o paradigma de como tratamos as mulheres em relação à maternidade na fase madura”, concluiu.
Para ouvir o posicionamento completo de Mandy Moore, acesse a entrevista na íntegra.