Brasil, 18 de julho de 2025
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Joe Rogan critica administração Trump e dúvidas sobre casos Epstein continuam

Joe Rogan condena o governo Trump por revelações sobre Jeffrey Epstein, aumentando controvérsia entre apoiadores de MAGA

No episódio mais recente do podcast The Joe Rogan Experience, Joe Rogan criticou duramente a administração de Donald Trump pela sua gestão do caso Jeffrey Epstein. O comediante e apresentador, que apoiou Trump na eleição de 2024, questionou a transparência do governo após o Departamento de Justiça e o FBI desistirem de divulgar mais arquivos relacionados ao milionário acusado de tráfico sexual.

Questionamentos sobre evidências e publicidades de vazamentos

Rogan expressou ceticismo sobre a justificativa dada pelos departamentos de que não há mais evidências, como uma suposta lista de “clientes” que poderiam envolver figuras influentes, tal qual foi divulgado anteriormente pelo governo. “Eles têm vídeos e de repente não têm mais?”, questionou Rogan, referindo-se às declarações anteriores de figuras do FBI e do Departamento de Justiça sobre possíveis fitas com imagens de crimes na ilha privada de Epstein.

Durante o programa, Rogan lembrou declarações antigas de figuras como a ex-procuradora Pam Bondi, que chegou a afirmar ter em mãos dezenas de milhares de vídeos relacionados ao caso Epstein. Bondi havia sugerido que um grande volume de material seria revelado, mas posteriormente o governo reverteu sua posição, alegando não haver provas concretas dessas gravações.

Reações de políticos e especulações sobre distrações

O apresentador ainda criticou a narrativa oficial, insinuando que as mudanças na postura do governo poderiam estar relacionadas a outros interesses, incluindo uma possível distração com o conflito no Irã. “Só bombaram o Irã, todo mundo esquece do resto”, afirmou Rogan, sugerindo uma possível estratégia de distração política.

Censura e controvérsias envolvendo figuras do governo

Antes, Rogan havia destacado a confusão ao redor das declarações de Trump e membros do governo sobre o caso Epstein, incluindo o chefe do FBI, Kash Patel, que também negou a existência de vídeos que comprometeriam figuras influentes. O episódio gerou reações entre apoiadores de direita, como o comediante Andrew Schulz, que também falou em seu podcast sobre uma possível “rede global de pedofilia e chantagem” vinculada ao caso Epstein.

Schulz, que recentemente criticou Trump por mudanças na sua postura, declarou que o ex-presidente estaria atualmente agindo contrariamente ao que prometia ao seu eleitorado, acentuando o clima de divisão entre a base de apoiadores de Trump.

Reações de Trump e o clima político atual

Na quarta-feira, Trump pediu aos seus apoiadores que parassem de se fixar na controvérsia Epstein, acusando o caso de ser uma “farsa” e admitindo que não deseja mais o apoio deles. O ex-presidente enfatizou que a narrativa construída pelo governo é uma tentativa de enganar a população, o que alimenta ainda mais o clima de dúvidas e desconfiança entre seus seguidores.

Esse episódio intensifica o debate sobre transparência e possíveis interesses ocultos na investigação de Epstein, além de refletir a polarização política que marca o cenário americano nesta fase.

Para acompanhar as futuras revelações e movimentações na investigação, o público deve ficar atento às próximas declarações oficiais e debates políticos, que podem ainda aprofundar o mistério sobre o caso Epstein e suas conexões.

Esta matéria foi originalmente publicada no HuffPost, reforçando o peso do tema no cenário político e social dos Estados Unidos.

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