Um vídeo que mostra uma cédula supostamente oficial dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros países, está circulando na internet e é classificado como #FAKE. O registro exibe uma nota com bandeiras dos integrantes e de países parceiros, como Nigéria e Belarus, mas não representa uma moeda oficial do bloco.
Por que essa cédula não é oficial dos Brics
Segundo o órgão de checagem Fato ou Fake, o vídeo original foi localizado em post da agência Sputnik, que informou tratar-se de uma cédula simbólica, apresentada em um fórum econômico na Rússia, em junho deste ano. A presidente brasileira do Brics afirmou que não há proposta do grupo de criar uma moeda comum. “O que está sendo debatido é a possibilidade de transações comerciais usando as próprias moedas”, esclareceu a fonte oficial por e-mail.
Origem da cédula simbólica
Durante o Fórum Econômico de São Petersburgo, na Rússia, em junho, uma gráfica na cidade de Kirzhach produziu as notas para fins simbólicos. Em um momento de descontração, o empresário Vladimir Padalko entregou uma dessas notas ao ex-ministro Aloysio Nunes, que comentou: “Ele brincou, me deu de presente – uma fantasia que ele criou ali, como se fosse uma moeda dos BRICS”.
O próprio Nunes reforçou que a entrega foi uma brincadeira, e que se tratava de uma cédula simbólica, não de uma moeda oficial do grupo.
Reações e esclarecimentos oficiais
A presidência brasileira do grupo reforçou que não há discussão oficial sobre a criação de uma moeda própria pelos países do Brics. “Não há proposta em discussão de emissão de moeda comum”, afirmou a fonte, destacando que as ações na esfera financeira envolvem apenas o uso de moedas nacionais nas transações comerciais.
Pontuação na discussão internacional
O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhar. Apesar dos postagens na internet insinuarem uma mudança no sistema financeiro do grupo, a cédula exibida é apenas um símbolo, produzido para eventos e reuniões específicos, sem qualquer status oficial.
Para conferir a matéria completa e verificar outros boatos, acesse o artigo do G1 aqui.