Brasil, 18 de julho de 2025
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Bolsonaro se emociona e pede orações em sessão do Senado

Ex-presidente chorou durante homenagem ao pastor Gedelti Victalino e fez declarações sobre sua fé e a situação do Brasil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou forte emoção em uma recente sessão do Senado, onde foi realizada uma homenagem ao pastor Gedelti Victalino Gueiros, cofundador da Igreja Maranata, falecido neste mês. Durante o evento, Bolsonaro, à beira das lágrimas, compartilhou sua fé e refletiu sobre os desafios enfrentados pelo Brasil, pedindo orações aos presentes.

Uma mensagem de fé e reflexão

Enquanto falava, o ex-presidente destacou a importância da fé em sua vida, afirmando: “Acredito em Deus. Peço orações a vocês”. Ele enfatizou que a percepção do que está à nossa frente nem sempre é evidente, especialmente para aqueles em posições de poder. “As pessoas poderosas dessa nação, algumas desta Casa, quando se conscientizarem do óbvio – que um dia ele vai embora – ele muda”, afirmou em sua reflexão, questionando o que mais seria necessário para que o Brasil se tornasse “a terra prometida do ocidente”. Segundo Bolsonaro, “falta quase nada, mas alguns poucos atrapalham”.

Defesa do filho em meio a polêmicas

Mais cedo, Bolsonaro manifestou seu apoio a seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sugerindo que ele permaneça nos Estados Unidos mesmo após o término do prazo regimental para seu afastamento, que se encerra neste domingo. O legislador enfrenta a possibilidade de perder seu mandato devido à acumulação de faltas em sessões legislativas. Eduardo, que está licenciado desde março, afirmou que não renunciará ao cargo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) respaldou a decisão do irmão em não tomar uma atitude imediata, dizendo que não era necessário decidir naquele momento.

Reações à situação de Eduardo Bolsonaro

O ex-presidente expressou preocupação com a volta de Eduardo ao Brasil, dizendo: “Pelo que eu sei, ele não vem pra cá, ele vai ser preso no aeroporto”. Para Bolsonaro, seu filho seria “mais útil lá fora do que cumprindo mandato” neste momento. A declaração gerou controvérsias e reacendeu discussões sobre seu papel no cenário político atual.

Interlocução para questões econômicas

Além das questões familiares, Bolsonaro também abordou a crise entre Eduardo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), em relação ao aumento das tarifas de produtos brasileiros nos Estados Unidos. Ele defendeu que Tarcísio deve continuar dialogando com representantes da administração americana para buscar uma solução econômica. O governador tem se reunido com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, e consultado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de autorizar uma viagem de Bolsonaro para discutir o assunto diretamente com Donald Trump.

Opiniões sobre Tarcísio

Bolsonaro elogiou o trabalho de Tarcísio, afirmando que “ele está fazendo a parte dele” na busca por soluções e que é uma voz importante no estado de São Paulo, que representa uma parte significativa do PIB do Brasil. Contudo, fez uma reflexão sobre a importância de tratar a questão em âmbito nacional, argumentando que “não é o Trump, no meu entender, quem resolverá a questão dos exportadores de São Paulo”.

Negativas sobre negociações de tarifas

Por fim, o ex-presidente voltou a negar ter participado da negociação que levou à taxação de produtos brasileiros, reafirmando sua posição em meio a um clima incerto sobre a política econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos.

As declarações de Bolsonaro na homenagem ao pastor, bem como sua posição sobre as questões familiares e econômicas, refletem não apenas sua fé, mas uma continuidade de sua influência na política brasileira mesmo após deixar a presidência.

A homenagem ao pastor Gedelti e a emotiva intervenção de Bolsonaro são um lembrete do papel da espiritualidade na vida pública e política no Brasil, um assunto que continua a ressoar entre seus apoiadores e críticos. Em momentos de reflexão e apelo por oração, o ex-presidente busca reafirmar sua presença e relevância no cenário político atual.

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