Na coletiva diária, Karoline Leavitt afirmou que Donald Trump não foi eleito para ser “imperador do mundo”, reforçando sua liderança forte e influência global, conforme reportado pelo G1. A resposta veio após Lula afirmar que Trump é um líder forte, mas não “imperador do mundo”, em entrevista à CNN.
Reações às declarações de Lula sobre Trump e a política americana
Leavitt destacou que Trump exerce uma liderança firme, responsável por mudanças no cenário global, e justificou as ações do ex-presidente, como as tarifas comerciais, como parte do interesse do povo dos EUA. Segundo ela, Trump não busca ser uma figura autoritária, mas um líder soberano e influente, afirmou em suas palavras.
Lula critica ameaças de tarifas de Trump
Em entrevista exclusiva, Lula afirmou que as ameaças de Trump de impor tarifas de até 50% ao Brasil no início de agosto romperam o “protocolo” em negociações comerciais, e que o destino de ex-presidentes não deve fazer parte dessas discussões. O presidente brasileiro também comentou sobre a investigação contra Bolsonaro, que, segundo ele, envolve julgamentos pelos atos relacionados a tentativas de golpe de Estado.
Reforço da postura brasileira e crítica às ações dos EUA
O governo Lula anunciou que vai cobrar imposto sobre empresas americanas digitais, reforçando a soberania do Brasil na economia digital, após o “tarifaço” de Trump, que, na semana passada, ameaçou o país com tarifas elevadas, vinculando-as à investigação sobre Bolsonaro. Além disso, Lula destacou a independência do Poder Judiciário brasileiro, negando qualquer influência do Executivo nos julgamentos
Repercussões e contexto internacional
Na carta publicada na plataforma Truth Social, Trump vinculou as tarifas à alegada “caça às bruxas” contra Bolsonaro, aumentando a tensão entre Brasil e EUA. Analistas avaliam que o cenário de disputa comercial e diplomática revela a complexidade das relações bilaterais e o impacto das ações pessoais na política internacional.
A porta-voz da Casa Branca frisa que as regulações digitais do Brasil e a proteção à propriedade intelectual são motivos de preocupação para empresas americanas, justificando medidas adotadas por Trump como voltadas ao interesse nacional. Segundo ela, o governo americano está atento às ações brasileiras no âmbito tecnológico e comercial.
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