Brasil, 17 de julho de 2025
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Visita de dom Crociata à Ucrânia e sua mensagem de solidariedade a Gaza

Dom Crociata expressa preocupação com a violência em Gaza e reforça a necessidade de paz duradoura.

Dom Mariano Crociata, presidente da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (Comece), está atualmente na Ucrânia, onde realiza uma visita de três dias para demonstrar solidariedade à população e à Igreja local, ambas severamente afetadas pela agressão militar russa. Ao longo de sua estadia, ele também se manifestou sobre os recentes ataques à Paróquia da Sagrada Família, a única igreja católica na Faixa de Gaza, que ocorreram nesta quinta-feira, gerando feridos, inclusive entre os clérigos.

Dor pela propagação da violência

A notícia sobre o bombardeio à paróquia, segundo informações do Patriarcado Latino de Jerusalém, trouxe um peso emocional significativo para Dom Crociata, que estava ciente do contexto de violência e sofrimento que permeia a região. “Ainda não sabemos exatamente o que aconteceu, mas atos como este renovam nossa dor pela propagação da violência e nos impelem a reiterar com veemência nossa firme oposição a todas as formas de guerra e conflito armado”, afirmou o prelado.

Ele ressaltou a importância de manter um laço de proximidade com a pequena comunidade católica da Faixa de Gaza, que vive em uma situação de extrema vulnerabilidade. O ataque à paróquia é visto não apenas como uma agressão física, mas também como um ataque ao direito de liberdade religiosa e à dignidade humana, um tema que Dom Crociata defende ardentemente.

Da Ucrânia a Gaza: o absurdo da guerra

O presidente da Comece tirou um tempo de sua visita à Ucrânia para destacar que a guerra é uma derrota universal para a humanidade. “Independente de onde ela ocorra, a guerra é sempre uma ferida na dignidade de cada ser humano”, destacou. Ele frisou que vive ao lado de um povo que tem sofrido com os horrores da guerra e que essa experiência o leva a clamar ainda mais forte por paz e respeito à vida humana em qualquer lugar, especialmente na Palestina.

Além disso, Dom Crociata fez ecoar o apelo por um cessar-fogo imediato e um diálogo verdadeiro, aspectos fundamentais para a construção de um futuro mais pacífico. “A Comece continuará acompanhando de perto os acontecimentos e promoverá iniciativas que possam contribuir para uma paz justa, verdadeira e duradoura”, garantiu.

Em sua declaração, ele também lembrou que a mensagem de resistência e esperança deve ser constante. O papel da Igreja, segundo ele, é ser um farol de luz na escuridão da guerra, defendendo sempre a dignidade e os direitos dos perseguidos e vulneráveis.

Dom Crociata também mencionou o papel que a comunidade internacional deve assumir em eventos de grande crise humanitária, como os que ocorrem na Gaza. Ele acredita que o clamor pela paz e o respeito à vida humana deve ressoar além das fronteiras, envolvendo líderes e organizações de todos os segmentos da sociedade.

Ampliando o debate, a visita ao território ucraniano possibilitou a troca de experiências e reflexões com a comunidade local sobre os impactos da violência e da guerra. Durante a viagem, Dom Crociata se comprometeu a levar adiante as vozes daquelas e daqueles que anseiam por um fim ao conflito, tanto na sua terra natal quanto na Terra Santa.

A viagem do líder eclesiástico ao leste europeu é uma prova da solidariedade que a Igreja Católica busca promover em tempos de crise, assim como um reforço à necessidade de paz, diálogo e reconciliação em regiões assoladas pela violência. O locutor e defensor da paz cumpriu um calendário robusto, visitando várias comunidades locais e discutindo formas práticas de apoio às populações afetadas. A jornada de Dom Crociata se iniciou no dia 16 de julho e terá seu encerramento nesta sexta-feira, 19 de julho.

As intervenções de líderes religiosos como Dom Crociata são cruciais em tempos turbulentos, oferecendo um espaço para escuta e diálogo, além de inspirar esperança onde há desespero. O apelo à paz, reafirmado por Dom Crociata, é um lembrete da necessidade contínua de buscar formas de coexistência pacífica em um mundo muitas vezes dividido pela violência.

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