A Heineken anunciou um aumento de 6% nos preços de suas cervejas no Brasil, marcando a primeira alta desde abril de 2024. A medida, revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, sinaliza uma mudança na estratégia da cervejaria holandesa, que permaneceu com preços congelados por mais de um ano para ampliar sua presença no mercado.
Reajuste marca retomada da estratégia de preços da Heineken
Durante esse período de estabilidade, a Heineken conseguiu ampliar sua fatia de mercado frente à principal concorrente, a Ambev, que repassou a inflação aos consumidores há cerca de três meses, resultando na perda de participação. Agora, com o novo reajuste, a tendência é que o equilíbrio entre as duas gigantes do setor volte a se consolidar.
Consumo e preferência pelos brasileiros
Segundo uma pesquisa da Brazil Panels, a Heineken é atualmente a segunda cerveja mais consumida de forma regular no Brasil, com 40,6% de preferência dos consumidores, ficando atrás apenas da Brahma, citada por 43,1%. Apesar disso, a marca lidera como favorita entre os clientes fiéis.
A pesquisa ouviu 1.715 pessoas de todas as regiões do país e revelou que 61% dos brasileiros consomem cerveja com alguma frequência — seja rara, moderada ou diária. Entre os consumidores frequentes, 13,1% bebem duas a três vezes por semana, 16,15% semanalmente, 8,9% de uma a três vezes por mês, e 19,4% sem uma frequência definida. Apenas 3,5% declararam consumo diário.
Outras marcas destacadas no mercado
Além de Brahma e Heineken, outras marcas com forte presença no Brasil incluem Skol (36,6%), Amstel (33,2%) e Budweiser (28,8%). Ainda fazem parte do ranking Antártica (27,6%), Itaipava (26,5%), Stella Artois (18%), Petra (16,7%) e Original (16,4%).
Implicações para o mercado cervejeiro
Com o reajuste de preços, a expectativa é que o mercado volte a se ajustar, com a Heineken tentando recuperar a vantagem competitiva após o período de congelamento. Para os consumidores, o aumento pode impactar o consumo, mas a preferência pela marca ainda demonstra uma forte fidelidade.
Segundo especialistas, a mudança na política de preços da Heineken deve influenciar as estratégias das demais marcas, que podem optar por reajustes similares ou mantimentos de preços para reforçar sua participação de mercado.
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