O governo federal publicou nesta quinta-feira (17) o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida define critérios para a reciprocidade em relações diplomáticas e comerciais, refletindo no cenário político e econômico do país.
Impacto no mercado e dólar em alta
O dólar operou em alta de 0,44%, cotado a R$ 5,5854 por volta das 9h, atingindo R$ 5,5924 na máxima do dia. A cotação reflete a atenção do mercado às novidades na agenda internacional e às expectativas com a próxima agenda econômica dos Estados Unidos.
Agenda econômica e eleição de 2026
O dia também teve destaque para a pesquisa Quaest, que apontou o presidente Lula como favorito para as eleições presidenciais de 2026. Segundo a sondagem, o atual chefe do Executivo lidera todos os cenários de 1º turno e mantém vantagem no 2º turno, exceto contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Repercussões no mercado financeiro
Com o cenário político mais definido, os investidores monitoram os dados econômicos dos Estados Unidos, que influenciam o movimento do dólar. O acumulado da semana está em alta de 0,24%, enquanto o mês registra avanço de 2,35%, e o saldo do ano mostra uma redução de 10,01%.
Já o índice Ibovespa apresentou uma queda de 0,58% na semana, acumulando uma perda de 0,50%, mas mantém ganho de 12,66% no ano, apontando certa estabilidade apesar da volatilidade recente.
Perspectivas futuras e influência na economia
A publicação do decreto e as variáveis políticas continuam a movimentar os mercados financeiros, com câmbio e ações respondendo às expectativas de políticas econômicas e relações internacionais. Analistas avaliam que a regulamentação da Lei de Reciprocidade pode afetar negócios e relações diplomáticas no médio prazo.
Para entender como esses fatores afetam a cotação do dólar e o mercado, saiba que: o dólar tende a subir com incertezas políticas e econômicas globais, enquanto avanços em relação à estabilidade e clareza de políticas internas podem ajudar a conter essa alta.
Segundo dados da Fonte oficial do G1, o mercado mantém atenção às próximas ações do governo e às notícias internacionais que influenciam a moeda norte-americana.