Brasil, 17 de julho de 2025
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São Paulo apresenta déficit de R$ 31,8 milhões no primeiro semestre

São Paulo encerra o primeiro semestre de 2025 com um déficit menor do que o previsto, levantando críticas e debates sobre sua gestão financeira.

O São Paulo Futebol Clube passou por um momento delicado em seu balanço financeiro, apresentando um déficit de R$ 31,8 milhões no primeiro semestre de 2025. A informação foi revelada pelo respeitado jornalista Jorge Nicola, que destacou que apesar do resultado negativo, o número foi inferior ao que o clube esperava, que era de R$ 45,8 milhões.

Melhoria nas previsões financeiras

De acordo com uma fonte próxima ao clube, cujo nome não foi divulgado, o resultado do balanço foi considerado uma melhoria, embora os valores não tenham sido confirmados. Durante o primeiro semestre, o São Paulo fez algumas vendas, como a de Matheus Alves ao CSKA da Rússia, que ainda não foram contabilizadas no caixa do clube. Com isso, há uma expectativa otimista para o segundo semestre, onde o Tricolor espera alcançar um superávit de R$ 44 milhões até o final do ano.

Críticas à gestão de Júlio Casares

O planejamento financeiro do clube, no entanto, não tem agradado a seus torcedores. Com um aumento na dívida de R$ 287,6 milhões do ano passado para este ano, que já se aproxima da casa de R$ 1 bilhão, a direção do São Paulo está buscando medidas para cortar gastos. Uma dessas medidas foi a criação de uma parceria com um fundo de investimentos.

O acordo com o FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) impõe restrições severas nas despesas e exigências fiscais, o que gerou descontentamento entre os torcedores. Júlio Casares, presidente do clube, havia comemorado uma redução de 0,2% da dívida nos primeiros dois meses do ano, o que equivale a cerca de R$ 157 mil. Entretanto, essa informação acabou se tornando motivo de piadas entre os torcedores, que pedem a saída dele e de seus diretores.

Protestos e descontentamento da torcida

Os protestos contra a gestão de Casares aumentaram, especialmente após a venda de jogadores da base por valores considerados baixos no mercado. Isso gerou uma onda de insatisfação entre os são-paulinos, que se sentem angustiados pela situação financeira do clube e pela percepção de que a administração é ineficaz em lidar com o problema crescente.

Além disso, há uma preocupação de como a reestruturação financeira impactará ainda mais o desempenho esportivo do clube. As vendas de jogadores e a dependência do fundo de investimento para equilibrar as finanças têm causado receios sobre o futuro competitivo do Tricolor.

Em meio a essa turbulência, a expectativa agora é que o clube não apenas consiga melhorar seu balanço até o final do ano, mas também reencontrar um caminho seguro que possibilite um equilíbrio entre a saúde financeira e o desempenho em campo.

Com um suporte contínuo e pressão da torcida, o São Paulo deve trabalhar na construção de uma estratégia financeira que não comprometa a qualidade de seu elenco e que também permita um retorno ao protagonismo no futebol nacional.

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