Brasil, 16 de julho de 2025
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Jaws @ 50: 23 fatos incríveis sobre o clássico que marcou uma geração

Celebrando 50 anos, documentário revela bastidores, desafios e curiosidades do filme que revolucionou o suspense na tela grande

Há cinquenta anos, o clássico “Jaws” de Steven Spielberg emergiu do mar e conquistou o mundo, tornando-se o maior sucesso de bilheteria da época. Para celebrar essa marca, a National Geographic lançou o documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story”, que revela detalhes dos bastidores e histórias inéditas do filme que quase naufragou na produção.

Spielberg e o medo de fracassar

O diretor Steven Spielberg chegou a pensar que “Jaws” arruinaria sua carreira, pois acreditava estar muito atrasado no cronograma. Ele admitiu que achava que nunca mais seria contratado por Hollywood, mas o sucesso do filme mudou tudo. Curiosamente, Spielberg não conhecia a história originalmente escrita por Peter Benchley, mas se apaixonou pelo enredo sobre a “Leviatã do mar”.

Inspiração e construção do monstro

Peter Benchley, inspirado por encontros com tubarões em Nantucket, questionou-se: “Como seria se um tubarão permanecesse em um só lugar?”. O processo de nomeação do livro durou meses, com títulos como “Terror das Profundezas” e “Leviatã Ascendente”, mas foi o simples “Jaws” que conquistou todos. O design do tubarão, criado por Joe Alves, inicialmente tinha 32 pés, mas Spielberg optou por uma versão menor, de 26 pés, mais realista e assustadora.

O famoso Marine Shark Bruce

O tubarão mecânico, batizado de “Bruce” em homenagem ao advogado de Spielberg, começou a ser chamado assim pelos próprios trabalhadores do filme. Para ação de campo, Spielberg utilizou imagens reais de tubarões, intercalando com o mecânico, garantindo maior verossimilhança às cenas de caça.

Bastidores e cenas marcantes

Ao contrário do que se pensa, “Jaws” teve problemas constantes com o equipamento, que funcionava apenas cerca de 20% do tempo devido à corrosão pelo sal. Algumas cenas icônicas, como o ataque ao menino Alex, envolveram truques de efeitos especiais, como sangue artificial e truques mecânicos. Durante as filmagens, uma tartaruga real foi avistada no mar, ressaltando os riscos reais enfrentados na produção.

Curiosidades e referências culturais

O roteiro original previa a presença do tubarão na cena de abertura, mas, com o animal em reparos, Spielberg optou por mostrar o predador apenas de forma indireta, usando silêncio e cordas para simular o ataque. A trilha sonora de John Williams, com seus tons tensos, ajudou a construir a aura de perigo constante. Além disso, Fidel Castro comentou que “Tiburon” era uma metáfora maravilhosa sobre a corrupção do capitalismo.

Impacto e legado de “Jaws”

O sucesso do filme foi tão grande que George Lucas, criador de “Star Wars”, previu que “Jaws” seria a maior bilheteria de todos os tempos. Cerca de 80% das cenas do tubarão não funcionaram corretamente, o que levou Spielberg a esconder a criatura em momentos-chave, fortalecendo o suspense. Hoje, o último modelo completo do tubarão mecânico pode ser visto no Museu do Cinema de Los Angeles, símbolo de uma era de inovações técnicas.

Reflexões finais

O filme também teve seu lado humorístico, com Richard Dreyfuss e Robert Shaw brigando nos bastidores, reforçando a autenticidade das relações entre os personagens. Spielberg relembra com carinho que uma das cenas favoritas é a noite na cabine do barco, que pode ser assistida repetidas vezes pelo seu impacto emocional. Embora reconheça o sucesso de “Jaws”, Spielberg confidenciou que, na época, também teria votado em “Um Estranho no Ninho” para melhor filme em 1975.

Para mergulhar mais fundo na história de “Jaws” e descobrir todos os segredos, assista ao documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story” na Hulu. E você, qual é o seu momento favorito do tubarão clássico? Compartilhe nos comentários!

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