Na manhã desta segunda-feira (15), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que as tarifas de importação que anunciou recentemente foram tomadas por sua própria autoridade, sem necessidade de justificativas adicionais. A justificativa foi considerada vaga por analistas, após questionamentos de jornalistas sobre a razão por trás da maior tarifa até então anunciada, que afetará mais de 20 países a partir de 1º de agosto.
Tarifas de importação e justificativas vagas
Durante entrevista no gramado da Casa Branca, Trump declarou: “(Fiz isso) porque eu posso fazer isso. Ninguém mais conseguiria”. A resposta gerou críticas por sua falta de fundamentação concreta para a decisão, que impacta uma quantidade significativa de países, incluindo o Brasil.
Razões ligadas à segurança nacional e interesses econômicos
Questionado sobre possíveis motivos ligados à segurança nacional, Trump afirmou que as tarifas visam garantir “dinheiro entrando nos EUA”. “O motivo principal é que queremos que o dinheiro entre no país”, declarou, sem detalhar índices ou estudos que sustentem a decisão.
Contexto e repercussões internacionais
Na semana passada, o ex-presidente anunciou que irá aplicar tarifas de 50% sobre o Brasil, a partir de 1º de agosto, uma medida considerada drástica e que ocorreu após duras críticas do governo e do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva às políticas exteriores de Washington. A medida faz parte de uma política de uso de tarifas como ferramenta de pressão e controle econômico.
Especialistas avaliam que a postura de Trump reforça a estratégia de exercer influência unilateral sobre acordos comerciais e políticas internas de outros países, ainda que traga riscos de retaliações e impactos econômicos globais.
Para saber mais detalhes sobre as tarifas e suas consequências, acesse a reportagem da Globo.