Há 50 anos, “Tubarão” estreava e se tornava o blockbuster que assustou e encantou o mundo. Para marcar essa data, a National Geographic lançou o documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story”, revelando detalhes inéditos da produção e seus desafios.
Fatos surpreendentes de “Tubarão” @ 50
Medo de Spielberg e dúvidas na direção
O diretor Steven Spielberg pensou que “Tubarão” acabaria com sua carreira, pois o filme estava atrasado e ele acreditava que ninguém o contrataria novamente. Mesmo assim, se apaixonou pela história do “Leviatã do mar”, escrita por Peter Benchley.
Inspiração e origem do nome
Benchley, que caçava tubarões em Nantucket, questionou-se: “Como seria se um tubarão ficasse parado em um lugar?”. O título do livro levou meses, passando por opções como “Terror do Abismo” e “Leviatã Crescente”, até o consenso com “Tubarão”.
Design do tubarão e sua escala
Joe Alves criou desenhos em tamanho real, incluindo uma versão de 32 pés, mas Spielberg optou por uma versão de 26 pés, equilibrando tamanho assustador e realismo. O nome do tubarão mecânico virou “Bruce”, em homenagem ao advogado de Spielberg, Bruce M. Reimer.
Saga do tubarão real e efeitos visuais
Imagens reais de tubarões brancos foram usadas na montagem, intercalando cenas filmadas no mar com o tubarão mecânico. Spielberg pediu que capturassem imagens de tubarões selvagens para trabalhar ao redor delas.
Inspiração de George Lucas e impacto do sucesso
George Lucas previu que “Tubarão” seria o filme mais bem-sucedido de todos, após ver a construção do tubarão. O roteiro original previa o ataque logo na abertura, mas Spielberg preferiu o suspense da ausência da criatura.
Filmes, atores e bastidores
A maior parte do elenco era composta por atores locais de Martha’s Vineyard, dando mais autenticidade à produção. Durante as filmagens, uma tartaruga familiarizada com o mar foi capturada em uma cena, reforçando o perigo real das águas.
Cenas cortadas e bastidores impactantes
Havia uma sequência onde o homem atacado pelo tubarão arrastava um personagem, mas Spielberg a removeu por achar demais. Além disso, 80% das vezes, a máquina de ataque dava problema por causa da água salgada.
Disputas nos bastidores e cenas marcantes
Richard Dreyfuss e Robert Shaw brigaram na gravação mas, na tela, esse atrito gerou uma dinâmica autêntica. Spielberg destaca a cena noturna no barco como sua favorita, que consegue assistir diversas vezes.
Recriação histórica e gravações em estúdio
O monólogo do personagem Quint, inspirado na tragédia do USS Indianapolis, foi criado após a revisão de Shaw, que ajustou o discurso. Muitas cenas com o tubarão foram filmadas em tanques de água em Hollywood.
Trilha sonora e exibição do “Bruce”
John Williams compôs uma trilha sonora intensa, reafirmando a persistência do tubarão na narrativa. A última réplica do tubarão mecânico está exposta no Academy Museum, em Los Angeles.
Legado e novidades sobre “Tubarão”
Steven Spielberg revelou que, na época, preferiria “Um Estranho no Ninho” ao Oscar de Melhor Filme de 1975, mas o impacto de “Tubarão” permanece inegável. O sucesso do filme abriu caminho para o cinema de blockbusters.
Para quem quiser conferir de perto o tubarão original, a última réplica mecânica pode ser visitada no museu de Los Angeles. E você, qual é seu momento favorito de “Tubarão”? Compartilhe nos comentários!