Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal realiza operações de busca e apreensão no endereço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e efetua mandados de prisão contra seus ex-assessores Mauro Cid e Max Guilherme. Essas ações estão relacionadas a uma investigação sobre uma suposta “associação criminosa formada para cometer crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde”.
Segundo a PF, os investigados teriam inserido informações falsas nos sistemas entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, permitindo que os beneficiários emitissem certificados de vacinação para viagens aos Estados Unidos.
De acordo com informações, o aparelho celular do ex-presidente teria sido apreendido nas buscas em sua residência.
Até às 7h desta quarta-feira, a Polícia Federal já havia cumprido todas as prisões previstas na operação. De acordo com informações apuradas pela TV Globo, quatro dos seis presos são:
- Coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
- Policial militar Max Guilherme, responsável pela segurança presidencial;
- Militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
- João Carlos de Sousa Brecha, secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ).
Os agentes da Polícia Federal executam um total de 16 mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão preventiva, nas cidades de Brasília e Rio de Janeiro.