Donald Trump, ex-presidente dos EUA, afirmou nesta semana que está “considerando seriamente” revogar a cidadania de Rosie O’Donnell, após a atriz e comediante expressar críticas constantes ao seu governo. A declaração foi feita via Truth Social, plataforma de seu próprio uso, onde Trump alegou que Rosie “não é do melhor interesse do nosso grande país” e que ela deveria permanecer na Irlanda, país onde se mudou após a eleição de 2024.
Reação de Rosie O’Donnell às ameaças de Trump
Rosie respondeu rapidamente às declarações de Trump, chamando-o de “perigoso, velho, sem alma” e uma “piada” por tentar deportar pessoas por discordarem dele. Em uma postagem no Instagram, ela afirmou que Trump “sempre odiou que ela veja quem ele realmente é: um criminoso, con, abusador sexual e mentiroso que deseja prejudicar a nação para servir a si mesmo”.
Ela também declarou que sua mudança para a Irlanda foi motivada exatamente por sua oposição a Trump e seu estilo de liderança. “Este é um homem perigoso, sem empatia, compaixão e humanidade”, afirmou Rosie. Ela reforçou que “milhões de pessoas” estão contra o que ela chama de “tudo que ele representa”.
Contexto e possíveis consequências
Trump ainda insinuou que Rosie estaria na “lista” relacionada ao caso Epstein, embora o Departamento de Justiça tenha afirmado recentemente que os arquivos vinculados ao caso não existem. A atriz também desafiou Trump a tentar de fato revogar sua cidadania, lembrando que a proteção garantida pelo 14º Emenda da Constituição Americana assegura o direito à cidadania por nascimento, tornando a ameaça infundada.
Expectativas e repercussões
Até o momento, não há confirmação de que Trump tentará efetivamente executar a revogação da cidadania de Rosie. A disputa entre ambos remonta a 2006, quando Rosie criticou Trump no programa The View, e se intensificou desde então, especialmente após ela se mudar para a Irlanda após a eleição presidencial de 2024. Este episódio inflama ainda mais a polarização envolvendo figuras públicas e a política americana.
Analistas avaliam que a retórica agressiva de Trump, incluindo essas ameaças extremas, reforça o clima de tensões pré-eleitorais, enquanto Rosie continua sendo uma voz crítica ao ex-presidente. Resta saber se o caso evoluirá para ações concretas ou permanecerá no âmbito das palavras.