Brasil, 14 de julho de 2025
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Lula promete jabuticaba a Trump em meio a impasse tarifário

Em vídeo, Lula destaca a importância da união diplomática após a imposição de tarifas pelos EUA às exportações brasileiras.

No último domingo (13), em um momento descontraído, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez referência à jabuticaba em um vídeo postado nas redes sociais. Em meio ao recente impasse sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras, Lula usou da fruta tropical como metáfora para enfatizar que a boa diplomacia é fundamental, e prometeu levar jabuticaba ao ex-presidente americano Donald Trump.

A jabuticaba e o humor diplomático

“Eu vim chupar jabuticaba de manhã, porque eu duvido que alguém que chupe jabuticaba fique com mau humor. Eu vou levar jabuticaba para você, Trump. E você vai perceber sabe? A jabuticaba, um produto que só cresce aqui, é um símbolo de união e não de briga tarifária”, declarou Lula em um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais, compartilhado pela primeira dama, Rosângela Lula da Silva, também conhecida como Janja.

Na legenda do vídeo, Janja brincou dizendo: “Duas coisas genuinamente brasileiras: jabuticaba e presidente.” Essa abordagem leve, em contraposição ao tenso cenário das relações comerciais, mostra a tentativa do presidente de desviar a atenção do conflito e reforçar a mensagem de cooperação entre os países.

O tarifaço e suas consequências para o Brasil

Desde a última segunda-feira (7), o governo Trump notificou oficialmente diversos países sobre a imposição de tarifas unilaterais. O Brasil, que foi o mais afetado, verá suas exportações enfrentarem uma tarifa de 50%. Todo esse cenário pode ter impactos significativos para vários setores produtivos brasileiros, como a indústria de petróleo, minério de ferro, celulose, café e carnes.

Com a imposição das novas tarifas, aproximadamente 12% do total das exportações brasileiras, que vão para os Estados Unidos, poderão ser prejudicadas. A cúpula do governo federal considera a sanção como uma ação mais política do que econômica. Além disso, Lula não descartou a possibilidade de retaliar, caso as conversas não resultem em um acordo.

A resposta do governo brasileiro

O vice-presidente Geraldo Alckmin confirmou que, até terça-feira (15), o governo deve editar um decreto que regulamenta a lei da reciprocidade. A medida visa proteger os interesses do Brasil diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos. A situação gerou discussões acaloradas em torno das políticas comerciais e a necessidade de fortalecer as relações diplomáticas.

Entre os setores que correm risco devido ao tarifaço estão:

  1. Óleos brutos de petróleo
  2. Ferro e aço
  3. Celulose
  4. Café
  5. Suco de laranja
  6. Carne bovina
  7. Aeronaves
  8. Máquinas para o setor de energia

Impacto das tarifas no comércio internacional

A lista dos países impactados pelo tarifaço inclui, além do Brasil, Laos, Myanmar, Camboja e muitos outros, com tarifas variando entre 20% e 50%. Esta situação, no entanto, não apenas afeta a relação comercial entre os EUA e os países citados, mas também provoca um efeito dominó que pode interferir nas relações globais.

* Todas as tarifas devem entrar em vigor a partir de 1º de agosto, e a expectativa é que a situação continue evoluindo. O desfecho deste impasse depende das negociações futuras entre os envolvidos.

No contexto atual, a jabuticaba emerge não apenas como um símbolo de brasilidade, mas como um apelo à diplomaticidade e à construção de laços frutíferos entre as nações, essenciais em tempos de conflito comercial.

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