Brasil, 13 de julho de 2025
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Brasil enfrenta Venezuela na Copa América feminina com rivalidade acirrada

A partida entre Brasil e Venezuela promete muito em rivalidade e história, com técnicos em conflito e um retrospecto favorável.

No próximo domingo, às 21h, a seleção brasileira feminina de futebol entra em campo em mais uma disputa acirrada, desta vez contra a Venezuela, na primeira rodada da Copa América feminina. A expectativa não diz respeito apenas ao resultado da partida, mas também à histórica rivalidade entre os técnicos das duas equipes. Arthur Elias, comandante da seleção brasileira, tem um histórico muito positivo contra Ricardo Belli, atual treinador da seleção venezuelana, com quem se enfrentou 15 vezes em competições anteriores, alcançando 9 vitórias e apenas uma derrota.

Histórico de confrontos

Entre 2016 e 2023, Arthur Elias teve uma passagem notável pelo Corinthians, um dos mais destacados clubes de futebol feminino da América do Sul, que sob sua direção conquistou 16 títulos. Durante esse período, Elias teve diversas batalhas contra Belli, que à época dirigia o Palmeiras. A rivalidade se intensificou especialmente durante as competições mais importantes, como o Brasileirão e a Libertadores. Por exemplo, no Brasileirão de 2021, o Corinthians venceu o Palmeiras em uma emocionante final, enquanto na Libertadores de 2023, Elias também garantiu uma vitória pelo placar de 1 a 0, antes de assumir a seleção brasileira em tempo integral.

A única vitória de Ricardo Belli sobre Elias aconteceu em setembro de 2022, após um resultado de 2 a 0 no Brasileirão, um momento marcante já que foi logo no início da segunda passagem de Belli no comando do Palmeiras.

Conflitos fora de campo

Recentemente, a rivalidade ganhou contornos ainda mais acentuados fora das quatro linhas. Após a saída de Pia Sundhage do comando da seleção brasileira, Arthur Elias assumiu a posição em um cenário de pressão e críticas, principalmente após a eliminação da equipe na Copa do Mundo de 2023. Em uma coletiva, Belli expressou descontentamento em relação à convocação de Elias, que contou com 9 jogadoras do Corinthians. O técnico venezuelano fez comentários contundentes durante uma entrevista, sugerindo que situações semelhantes em configurações masculinas seriam amplamente criticadas.

“Fico feliz pela convocação da Amanda, mas acho no mínimo estranho que nove jogadoras do mesmo time estejam na convocação. Se fosse um treinador masculino, como o Diniz, estaria todo mundo criticando. O futebol feminino muitas vezes é deixado de lado”, disparou Belli, provocando uma série de reações.

Arthur Elias não ficou em silêncio. Sua resposta foi direta e incisiva: “Foi lamentável a declaração do Ricardo Belli. Comparar o feminino com o masculino não é justo. O futebol feminino é um terreno de sonhos e obstáculos. O Palmeiras nunca nos venceu em confrontos diretos, exceto quando coloquei as categorias de base em campo”, defendeu Elias, ressaltando a importância de uma postura responsável por parte dos treinadores na construção do futebol feminino.

A expectativa para a Copa América feminina

Com a partida se aproximando, as expectativas para o jogo são altas, tanto em termos de rivalidade quanto de desempenhos em campo. O Brasil, que busca reaver sua posição de destaque na competição, encontra na Venezuela um rival diferente, mas a história dos confrontos diretos poderá influenciar o desempenho das jogadoras. A disputa será mais que um jogo; será um teste de força e habilidades entre duas equipes com histórias entrelaçadas pelo futebol feminino.

Os torcedores estão ansiosos para ver se a tradição recente de Arthur Elias se mantém, enquanto Belli busca surpreender com sua estratégia e inovações. Diante de todas as rivalidades e conflitos recentes, a partida promete ser um espetáculo repleto de emoção e competitividade, ressaltando a evolução e a crescente relevância do futebol feminino no Brasil.

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