No funeral do ex-presidente Jimmy Carter, os imagens de Trump e Obama conversando despertaram atenção e gerações de especulações sobre o teor do diálogo. Nos dias seguintes, Trump revelou detalhes numa entrevista, descrevendo o momento como amistoso e próximo, contrariando a ideia de uma conversaformal.
O discurso de Trump sobre a conversa no funeral
Em uma entrevista, o ex-presidente Donald Trump afirmou: “Foi realmente muito amistoso, tenho que dizer. Não percebi o quão amigável parecia.” Segundo ele, assistiu às imagens na TV antes de entrar na cerimônia e pensou: “Parece que duas pessoas que gostam uma da outra.” Para Trump, “provavelmente” eles realmente se dão bem, embora tenham filosofias diferentes.
“Nos encontramos nos bastidores antes de entrar, e achei o serviço lindo. Mas, no fim, nos damos muito bem, o que é bom”, completou. Trump não entrou em detalhes específicos, mantendo uma postura reservada ao falar sobre o encontro.
O detalhe revelado por um relatório da Axios
Segundo um trecho do livro “2024”, que reúne mais de 350 entrevistas pós-eleição, a conversa tinha um foco inesperado: golfe. O relatório aponta que, pouco antes da posse de Trump, ele sentou ao lado de Obama no funeral e o convidou para jogar golf, promovendo seus campos ao redor do mundo.
“Era sobre golfe mesmo”, confirmou uma fonte próxima ao ex-presidente. A proposta, embora casual, reforça o que muitos imaginavam: a interlocução entre Trump e Obama continuava de certa forma amistosa, mesmo após anos de críticas e tensões públicas.
O silêncio de Karen Pence e as incógnitas
Apesar das revelações, ainda há uma peça-chave que falta: a gravação original do momento. Trump mencionou a possibilidade de Karen Pence vazar o áudio verdadeiro, algo que ainda não aconteceu até o momento.
Especialistas avaliam que o conteúdo da conversa, independentemente do foco, evidencia que as relações entre os dois ex-presidentes, na verdade, podem estar mais fluidas do que aparentam em público. A história completa ainda aguarda novos desdobramentos.