A apresentação de uma orquestra formada por jovens mulheres de comunidades vulneráveis do Rio de Janeiro no festival Alive, em Lisboa, foi marcada por um momento de união e representatividade cultural. A iniciativa ocorreu na última quinta-feira e reforçou a importância da música brasileira na cena internacional, mesmo em tempos de restrições aos imigrantes em Portugal.
Expressão de resistência e orgulho cultural
Moana Martins, diretora executiva do grupo, afirmou que a participação no festival foi uma declaração de união em tempos de obstáculos. Segundo ela, a apresentação foi um momento histórico e simbólico, mostrando que a música pode transcender fronteiras e unir pessoas. A orquestra, composta por jovens mulheres em situação de vulnerabilidade social, destacou que talento e dedicação podem superar qualquer barreira.
Experiência de acolhimento em Portugal
Questionada sobre possíveis dificuldades em Portugal, Moana Martins explicou que, apesar de reconhecerem a existência de obstáculos, no caso delas não enfrentaram dificuldades. “Fomos recebidas com muito carinho e alegria por todos os portugueses, o que nos faz querer retornar em breve”, disse.
A importância de representar o Rio e a cultura brasileira
A participação no festival foi encarada como uma oportunidade de levar a riqueza da cultura carioca ao mundo. “Somos embaixadoras da nossa cidade e do Brasil, e foi maravilhoso compartilhar nossa música e energia em Lisboa”, afirmou Moana.
As cariocas tiveram destaque entre astros internacionais, apresentando clássicos de figuras como Chiquinha Gonzaga, Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Alceu Valença, Ary Barroso e Sivuca. A orquestra foi convidada a viajar a Portugal por um patrocinador do festival, reforçando o reconhecimento internacional do talento brasileiro.
Impacto e perspectivas futuras
O evento, esgotado em seus ingressos, representou uma vitória para a cultura brasileira no exterior e uma quebra de barreiras na imigração. “Nosso objetivo foi mostrar que a música é uma ponte e que a diversidade do Brasil deve ser celebrada”, concluiu Moana Martins.
Para saber mais detalhes da participação das cariocas e o impacto do festival, acesse a matéria completa no Fonte original.