O comediante e podcaster Andrew Schulz, bastante popular entre o público jovem e simpatizante de Trump, manifestou nesta semana sua frustração com as ações do ex-presidente, denunciando que ele está fazendo o oposto do que prometeu durante sua campanha em 2016. Schulz afirmou que votou contra o que considerava uma ameaça ao processo democrático, mas agora se sente enganado com a atual administração.
Críticas de Schulz a Trump e promessas não cumpridas
Em episódio recente do seu podcast, “Flagrant”, Schulz afirmou: “Ele está fazendo o exato oposto de tudo que votei. Quero que pare as guerras. Ele está financiando-as. Quero reduzir gastos e o orçamento, e ele aumenta. É frustrante.”
Na entrevista ao New York Times, Schultz explicou que seu voto foi contra uma “instituição democrática” que, segundo ele, estava tirando o poder do povo. Entre os temas que desejava discutir com Trump estavam o direito ao IVI, empatia por migrantes sem documentação e o fim das guerras externas.
Descontentamento com política de imigração e transparência
Durante o episódio, o humorista criticou também a postura do ex-presidente diante da política imigratória. “Tem muita gente com green card mandada de volta, enquanto criminosos muitas vezes ficam”, afirmou Akaash Singh. Schulz complementou suas críticas, apontando que Trump não cumpriu sua promessa de divulgar arquivos relacionados ao criminoso Jeffrey Epstein, o que considerou uma “desfeita à inteligência do povo”.
Ausência de ações concretas e promessas não realizadas
Schulz afirmou: “É insultar nossa inteligência. Claramente, a comunidade de inteligência tenta esconder algo, o governo Trump também tentou. Prometeram expor tudo, e até agora, nada.”
Implicações na relação com o público jovem
O impacto das aparições de Trump em canais de jovens, incluindo podcasts como o de Schulz, foi considerado importante para alcançar esse público. Contudo, o comediante vem mudando sua postura, agora expondo críticas à gestão passada, inclusive com figuras de esquerda como Bernie Sanders e Pete Buttigieg, que alertaram para a falta de cumprimentos das promessas de Trump.
“Ele não fez metade do que prometeu, nem mesmo a construção da tal muralha, que virou símbolo da campanha”, concluiu Schulz, reforçando seu desencanto com a liderança de Trump e as promessas não entregues.
Este movimento de Schulz reflete uma crescente insatisfação entre alguns apoiadores que, após apoiar o ex-presidente, passaram a exigir mais transparência e ações concretas do governo.