A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou nesta sexta-feira (11) a decisão do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, acusando o governo de prejudicar os consumidores americanos em favor de interesses pessoais. A declaração foi feita em seu perfil na rede social Threads, acompanhada de um print de uma matéria do The New York Times.
Críticas às tarifas e impacto na população dos EUA
Hillary afirmou que os consumidores americanos terão que pagar mais por itens como carne, justamente em um momento de alta nos preços. “Você (povo americano) está prestes a pagar mais por carne não só porque Trump quer proteger o seu amigo corrupto, mas também porque os republicanos no Congresso decidiram ceder-lhe o poder sobre a política comercial”, escreveu na rede social.
A ex-secretária destacou ainda que a medida beneficia interesses de políticos e empresários próximos ao presidente, enquanto prejudica a economia dos Estados Unidos. Segundo ela, a decisão reforça um cenário de enfraquecimento da diplomacia e da política de comércio justo.
Reação e contexto político
Especialistas apontam que a medida de Trump é uma estratégia para reforçar alianças regionais, mas que, na prática, pode gerar instabilidade econômica e elevar os custos para os consumidores locais. A crítica de Hillary Clinton reforça o debate sobre os efeitos de tarifas protecionistas, especialmente em períodos de crise econômica global.
A reportagem do O Globo destaca que a atleta e política democrata despejou suas críticas em suas redes sociais, promovendo o entendimento de que a medida pode ter consequências negativas tanto para o governo brasileiro quanto para a população dos EUA.
Perspectivas e repercussões
Analistas afirmam que a disputa tarifária entre os dois países pode agravar tensões diplomáticas e comerciais. Hillary Clinton reforçou que a prioridade deve ser a defesa dos interesses da população, e não de interesses pessoais ou políticos de curto prazo.
O impacto da medida ainda será avaliado, mas a polêmica evidencia um momento de instabilidade na relação bilateral, enquanto especialistas defendem a busca por soluções diplomáticas que preservem o comércio e os empregos de ambos os lados.
