Nesta sexta-feira (11), o economista e laureado com o Nobel Paul Krugman criticou duramente uma decisão do ex-presidente Donald Trump, associada a uma tentativa de interferência política, e classificou a ação como “descaradamente ilegal”. Krugman afirmou que a medida “não tem nada a ver com economia”, reforçando que trata-se de uma estratégia para influenciar a política de outro país, e não uma iniciativa voltada ao setor econômico.
Críticas à interferência política na economia
Em seu artigo, Krugman destacou que a decisão de Trump evidencia uma postura de ingerência política disfarçada de ação econômica, o que, na visão do Nobel, compromete a credibilidade de instrumentos tradicionais de política econômica. “Essa tentativa de manipular o cenário internacional é uma afronta às normas internacionais e à jurisprudência econômica”, afirmou.
Implicações para a diplomacia e a economia global
Segundo Krugman, tais ações podem gerar instabilidade política e econômica, prejudicando as relações bilaterais e internacionais. “Movimentos assim podem desencadear retaliações e aumentar a desconfiança entre os países, o que é prejudicial ao comércio global e à cooperação internacional”, avalia.
Reação e contexto político
O especialista ressaltou que as atitudes de Trump, na sua avaliação, representam uma tentativa de dominar ou influenciar decisões soberanas de outros países, o que ultrapassa os limites da política econômica tradicional. A medida, que ainda não foi detalhada oficialmente, tem gerado polêmica entre analistas e representantes diplomáticos.
Impacto na reputação internacional dos EUA
Krugman reforçou que ações similares podem afetar a imagem dos Estados Unidos perante seus parceiros, enfraquecendo a confiança em suas lideranças. “Um país que atua de forma unilateral e ilegal compromete sua credibilidade em âmbito global”, concluiu.
Mais detalhes sobre a repercussão e análises recentes podem ser encontrados na reportagem completa no G1.