A primeira Barbie que representa uma pessoa com diabetes tipo 1 foi lançada pela Mattel nesta semana, marcando um avanço na diversidade e na inclusão nas bonecas. A novidade faz parte do esforço da marca de ampliar a representatividade de diferentes realidades entre suas personagens.
Detalhes autênticos refletem a realidade das pessoas com diabetes
A boneca veste um monitor de glicose contínuo (CGM) no braço, além de carregar uma bomba de insulina na cintura, acompanhada de um aparelho de celular com aplicativo. O acessório azul, presente na roupa e na bolsa, simboliza a conscientização sobre o diabetes.
Segundo a Mattel, o design foi desenvolvido em parceria com a organização Breakthrough T1D, antiga Juvenile Diabetes Research Foundation (JDRF), garantindo que os detalhes reflitam a realidade do público com diabetes tipo 1. “Visibilidade é importante para quem enfrenta o diabetes tipo 1”, afirmou Emily Mazreku, diretora de estratégia de marketing da organização, em comunicado.
Inclusividade na linha Fashionistas
A nova Barbie faz parte da linha Fashionistas, que já conta com personagens de diferentes tons de pele, tipos de corpo, deficiências e cabelos variados. A linha visa promover a representatividade, incluindo bonecas com próteses, aparelhos auditivos e, recentemente, uma com síndrome de Down.
Conscientização e advocacy
A estreia da boneca foi realizada durante o Congresso Infantil de 2025, promovido pela Breakthrough T1D em Washington, D.C. A organização tem defendido o financiamento contínuo de pesquisas sobre o diabetes, sobretudo pelo programa de diabetes especializado que está prestes a expirar em setembro, segundo informações do site nacional de pesquisa em diabetes.
Impacto social e esperança para crianças
De acordo com o CDC, cerca de 11,6% da população americana, ou aproximadamente 38,4 milhões de pessoas, têm diabetes, sendo cerca de 2 milhões com diabetes tipo 1. Entre eles, 304 mil são crianças e adolescentes menores de 20 anos, que agora podem se identificar com uma Barbie que retrata sua condição.
“Ver uma boneca que representa quem eu sou é algo incrível para as crianças que vivem com diabetes”, comentou Mazreku, ressaltando a importância da visibilidade e do orgulho na representação de diferentes identidades.