Brasil, 16 de julho de 2025
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O eixo de liderança climática global mudou

Enquanto os EUA recuam na luta contra as mudanças climáticas, China e União Europeia assumem a dianteira no cenário mundial

Após a assinatura da lei orçamentária nos EUA, que reduz incentivos para energia limpa, a liderança global em clima deslizou para outros países. China e UE avançam com metas mais ambiciosas, sinalizando uma nova dinâmica geopolítica.

O impacto da nova legislação americana na redução de emissões

A lei aprovada por Donald Trump e os efeitos da recente reforma no bill conhecido como “One Big Beautiful Bill Act” ameaçam frear o progresso dos EUA em energias renováveis. Segundo análise do projeto Repeat da Princeton University, a capacidade de instalação solar e eólica será drasticamente reduzida, causando uma estabilização nas emissões do país.

Apesar disso, os EUA representam apenas 12% das emissões globais. O grande desafio global continuará sendo o crescimento na demanda por energia nos mercados emergentes, considerados a maior fonte de aumento nas emissões nos próximos anos, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA).

China e Europa lideram a mudança no clima global

Com os EUA afastados da liderança, China se consolidou como maior exportador de veículos elétricos e domina mais de 60% da capacidade mundial de fabricação de painéis solares, turbinas e baterias, de acordo com dados de 2023. A estratégia tem potencial para impulsionar a venda de seus produtos globalmente, fortalecendo laços econômicos com países de vários continentes.

Domínio na fabricação de tecnologia limpa

A competitividade da China se apoia na redução contínua do custo de tecnologia de baterias e na forte presença no mercado de energia renovável. Essa supremacia tecnológica e de estoque coloca o país numa posição privilegiada no cenário de energias limpas.

Consequências e os próximos passos

O recuo dos EUA na questão climática deve transformar o panorama geopolítico e energético por décadas. A retomada da liderança global em clima e energia limpa estará cada vez mais dependente das estratégias de países como China e União Europeia, que permanecem empenhados em atingir metas mais ambiciosas.

Especialistas alertam que o avanço dessas nações pode consolidar um novo eixo de influência no setor de tecnologia e energia renovável, com impacto direto nas economias e políticas externas globais.

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