Os legisladores do Colorado removeram nesta semana um retrato de Donald Trump no Capitólio estadual, substituindo-o por uma obra mais ao gosto do ex-presidente, que reclamou do anterior por considerá-lo “purposefully distorted”.
De crítica à troca do retrato
O retrato antigo, que havia sido pendurado por quase seis anos, foi alvo de protestos de Trump, que afirmou que a obra apresentava uma representação distorcida e parcial de sua imagem. Apesar da artista Sarah Boardman garantir que ela trabalhou de forma fiel e sem viés político, suas opiniões foram ignoradas pelos legisladores.
De acordo com a Associated Press, a decisão de substituir o retrato foi rápida, e a nova obra, doada pela Casa Branca há cerca de um mês, já foi colocada na parede do Capitólio nesta semana.
O novo retrato e as reações públicas
O retrato atual, pintado por Vanessa Horabuena, de Tempe, Arizona, e que faz Donald Trump parecer o apresentador do programa NBC Dateline, Keith Morrison, gerou várias reações nas redes sociais. Muitos internautas criticaram a mudança, destacando a comparação inusitada entre a nova imagem e o antigo retrato, que, na opinião de alguns, lembrava JD Vance, sem barba e com “guyliner”.
“A arte, como se sabe, está no olho de quem vê”, comentou um usuário nas redes sociais, enquanto outros expressaram humor e surpresa com o resultado.
Repercussões e o papel da arte na política
Apesar das opiniões diversas, o episódio reforça como retratos políticos podem se transformar em símbolos de disputa pública. A troca do retrato por uma obra que agradou ao ex-presidente demonstra o quanto símbolos visuais são utilizados para consolidar ou contestar imagens públicas.
O caso também mostra a forte ligação entre político, arte e opinião pública, evidenciando que, mesmo em questões aparentemente estéticas, há sempre um contexto político subjacente. Ainda não há previsão de novos acontecimentos relacionados à obra no Colorado.