O ex-presidente Donald Trump participou nesta semana de uma reunião do gabinete que se estendeu por mais de 90 minutos, marcada por discursos dispersos e declarações que surpreenderam os presentes. Entre comentários sobre política e assuntos pessoais, Trump dedicou espaço a uma discussão sobre decoração, especialmente sobre molduras, molduras douradas e tintas com efeito de ouro.
Discurso confuso e divergentes temas políticos
Durante o encontro, Trump fez comentários polêmicos ao abordar temas atuais e históricos. Ele afirmou que o líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, “abandonou os judeus” e “se tornou um palestino”, além de compará-lo ao personagem de Saturday Night Live, Tommy Flanagan, com uma interpretação humorística. O ex-presidente também questionou a relevância do Caso Jeffrey Epstein, dizendo: “Você ainda fala desse cara?”, criticando o tema como uma obsessão que não mereceria atenção.
“Você sabe o que significa skedaddle?”, perguntou Trump, ao se referir às ações das aeronaves B-2 que atacaram o Irã no mês passado, tentando definir a palavra de forma simplificada. Ele também expressou forte descontentamento ao ser questionado sobre Epstein, chamando essa linha de questionamento de “desecration” (profanação), associando a conversa a uma época de “sucessos” e “tragédias” no Texas.
Versão dourada: a discussão sobre decoração
O momento mais peculiar do discurso veio ao Trump falar sobre interiores e objetos decorativos. Ele citou molduras, relógios, luminárias, medalhões e testou opiniões de seus secretários sobre o uso de tinta dourada versus ouro de lei (“gold leaf”).
“Se você pinta, não fica bom porque nunca acharam uma tinta que pareça ouro”, afirmou. “Você vê isso na Casa Branca. Tentaram por anos, mas nunca deram jeito. Alguém poderia ficar muito rico, mas ainda não descobriram uma tinta que pareça ouro verdadeiro.”
Trump ponderou ainda se deveriam aplicar folha de ouro na decoração, questionando seus secretários sobre qual opção seria a melhor. Segundo relatos, o ex-presidente demonstrou mais interesse no aspecto estético do que em assuntos políticos, deixando um clima de surpresa entre os presentes.
Reações e repercussão
O comportamento de Trump, marcado por divagações e comentários desconexos, gerou reações de preocupação e surpresa entre seus apoiadores e críticos. Analistas avaliam que o episódio reforça a imagem de um líder que, em momentos públicos, demonstra instabilidade e distração com temas triviais no meio de assuntos de política internacional e nacional.
A fala foi amplamente compartilhada nas redes sociais e repercutiu nos veículos de imprensa, destacando o caráter imprevisível do ex-presidente no cenário político atual.
Perspectivas futuras
Especialistas apontam que episódios como este podem influenciar a percepção pública sobre a viabilidade de Trump em futuras candidaturas presidenciais. Enquanto isso, aliados e opositores aguardam novos desdobramentos de seus discursos e ações públicas.
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