Na terça-feira, o Senado dos Estados Unidos aprovou o ‘Big Beautiful Bill’, uma lei patrocinada por Donald Trump que tem dividido opiniões por seus efeitos sobre saúde, gastos e impostos. A votação final contou com o senador JD Vance como desempate, e a última a votar a favor foi a senadora Lisa Murkowski, do Alasca, que posteriormente descreveu sua decisão como uma escolha “agonizante”.
Reação viral de Murkowski após a votação
Após a aprovação do projeto, uma imagem de Murkowski com expressão de surpresa e choque rapidamente ganhou as redes sociais, sendo compartilhada por usuários que criticaram duramente sua escolha. Uma publicação ironizava: “tfw você acabou de retirar o acesso à saúde de 17 milhões de americanos e causou o fechamento de hospitais rurais”.
Outra internauta comentou: “se eu te envio essa foto, é porque fiz mais uma decisão horrenda e abandonei meus padrões e valores”. A reação dos internautas refletiu a polarização em torno do tema, com muitos questionando por que ela votou a favor mesmo sabendo das consequências devastadoras.
Motivações por trás do voto
Para conquistar o apoio de Murkowski, os republicanos incluíram diversas medidas na lei, como o aumento do fundo para hospitais rurais de US$25 bilhões para US$50 bilhões ao longo de cinco anos, isenções às exigências de trabalho para auxílio alimentação e uma isenção fiscal para baleadores, além de outros benefícios específicos ao Alasca. A senadora admitiu que a decisão foi “difícil” e destacou que buscou equilibrar interesses diversos.
Impacto na saúde e na assistência social
Apesar das concessões, parcela significativa da população, especialmente no Alasca, pode ser afetada, uma vez que quase um terço dos habitantes dependem do Medicaid. Críticos, como a ativista Yassamin Ansari, de Arizona, lembraram que a votação pode resultar na perda de cobertura médica para 17 milhões de americanos.
“Esse é o preço que Israel paga por uma decisão ‘agonizante’?”, questionou um usuário nas redes, referindo-se à expressão de Murkowski que viralizou. Muitos também se perguntam se a lei seguirá para a assinatura de Trump, como ocorre com projetos de lei que passam pelo Congresso americano.
Próximos passos e expectativas
Agora, o projeto será analisado pela Câmara dos Deputados, onde sua aprovação ainda não está garantida. Caso seja aprovado, seguirá para a assinatura de Trump, o que pode ocorrer antes do prazo de 4 de julho, momento em que o presidente pretende consolidar suas reformas. Resta aguardar os desdobramentos e impacto da medida na saúde pública e na economia.
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