Brasil, 16 de julho de 2025
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Mural na França de Liberdade escondendo o rosto provoca polêmica global

Obra viral de artista holandesa mostra Lady Liberty cobrindo o rosto em retrato de protesto contra políticas migratórias dos EUA

Na véspera do Dia da Independência dos EUA, uma artista holandesa revelou em Roubaix um mural intitulado “O Protesto Silencioso da Estátua da Liberdade”, que tem dividido opiniões internacionais. A obra, vista por mais de 16 milhões de pessoas, relembra a questão da imigração e o momento político vigente, prejudicando ou reforçando percepções sobre a liberdade americana.

O significado do mural e a reação do público

Com o rosto coberto pelas mãos e a tocha depositada no peito, a obra de Judith de Leeuw visa simbolizar a vergonha dos atuais posicionamentos migratórios dos Estados Unidos, especialmente sob o governo Trump, segundo a artista. O mural foi concluído em seis dias e exibido em um edifício em Roubaix, na França, coincidindo com o bicentenário da doação da própria estátua aos EUA em 1884.

“A entrega da estátua foi um símbolo de amizade e democracia, mas hoje representa um contraste doloroso com a realidade de políticas de imigração desumanas”, afirmou Judith. A artista enfatizou o impacto da obra, que ao ser inaugurada no 4 de julho, celebra também a independência americana, criando uma coincidência carregada de simbolismo.

Repercussões e debates na internet

O mural gerou respostas divididas nas redes sociais. Comentários de usuários criticando a obra afirmaram que “o mundo conhece a verdade sobre os EUA, apesar da atitude de milhões que parecem ainda não perceber”. Outros sugeriram, de forma sarcástica, que a própria Liberdade deveria voltar ao país, pois não merece mais o seu símbolo.

Por outro lado, uma legisladora republicana manifestou-se no X (antigo Twitter), expressando “repúdio” à peça e defendendo os valores tradicionais americanos. A polarização evidenciou-se também nos comentários do TikTok, onde opiniões se alternaram entre solidariedade e críticas contundentes à demonstração artística.

Contexto histórico e futuro da polêmica

A obra ganha ainda mais relevância pelo fato de a França ter entregado a estátua como símbolo de amizade e liberdade, fato ocorrido exatamente em 4 de julho de 1884. No entanto, a releitura da artista atual revela uma visão crítica das ações recentes dos EUA na política de imigração, causando reflexão sobre os valores universais de liberdade.

Analistas dizem que a repercussão pode fortalecer debates internacionais sobre direitos humanos. Especialistas de arte também interpretam a obra como um chamado à reflexão, ao mesmo tempo que evidenciam a força das manifestações culturais no cenário político global.

Entretanto, o que acha dessa polêmica? A opinião pública, tanto na França quanto nos EUA, permanece polarizada. Compartilhe suas impressões nos comentários abaixo.

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