Brasil, 16 de julho de 2025
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Papa Leo XIV incentiva esperança e cuidado pelos idosos no Dia Mundial dos Avós

Em mensagem, o papa destaca o valor dos idosos como testemunhas de esperança e reforça a importância do amor, oração e inclusão na velhice

O Papa Leo XIV enviou uma mensagem de esperança aos idosos em celebração ao Dia Mundial dos Avós e Pessoas Idosas, comemorado neste ano em 27 de julho, reafirmando o papel fundamental deles na sociedade e na fé.

A idade como tempo de bênção e esperança

Na abertura de sua mensagem, o pontífice destacou o Ano Jubilar, lembrando que “a esperança é uma fonte constante de alegria, independentemente da idade.” Ele citou figuras bíblicas como Abraão, Sara, Moisés e Zacarias, que foram surpreendidos pelo poder de Deus na velhice, demonstrando que “Deus demonstra constantemente sua providência ao se voltar para as pessoas na sua fase final da vida,” afirmou o papa.

Para Leo XIV, nesses exemplos, “Deus ensina que a velhice é uma época de bênção e graça, e que os idosos são os primeiros testemunhas de esperança,” reforçou.

A importância de enxergar além do presente

O papa enfatizou que o aumento na população idosa “é um sinal dos tempos que somos chamados a discernir para interpretar corretamente este momento da história.” Ele destacou que acolher os idosos nos ajuda a compreender que “a vida é mais do que o momento presente e não deve ser desperdiçada em encontros superficiais ou relacionamentos passageiros,” lembrando que “a vida aponta-nos constantemente para o futuro.”

Leo XIV reforçou ainda que “se é verdade que a fragilidade do idoso necessita do vigor do jovem, também é verdade que a inexperiência dos jovens precisa do testemunho dos idosos para construir um futuro com sabedoria,” acrescentando que “nossos avós foram exemplos de fé, devoção, virtude cívica e perseverança, cuja herança é uma fonte de esperança e gratidão.”

Fomentando uma revolução de gratidão e cuidado

O papa convidou as comunidades, paróquias e grupos religiosos a promoverem uma “revolução” de gratidão e atenção aos idosos, por meio de visitas frequentes, redes de apoio e oração conjunta. Ele destacou que essa ação deve ser uma resposta ao chamado de Cristo para cuidar dos mais velhos e promover a dignidade deles.

“A esperança cristã nos encoraja a sermos mais ousados, a pensar grande, a trabalhar por mudanças que fortalecem o respeito e o afeto,” afirmou Leo XIV. Ele recordou que, mesmo aqueles que não puderem viajar a Roma neste ano, podem obter indulgências jubilares ao visitarem idosos por tempo adequado, incentivando a solidariedade prática.

A liberdade de amar e orar até o fim

(Continua abaixo)

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Ao direcionar-se aos idosos e avós, o papa os encorajou a não perder a esperança, mesmo nos momentos de tentação de se prender ao passado. “Possuímos uma liberdade que nenhuma dificuldade pode tirar: a liberdade de amar e orar,” reforçou.

Leo XIV relembrou as palavras do Papa Francisco durante sua última hospitalização, destacando que “nossos corpos são frágeis, mas nada impede que amemos, rezemos, nos entreguemos, estejamos presentes uns para os outros, como sinais inesquecíveis de esperança.”

O pontífice destacou ainda que “o afeto pelos nossos entes queridos – cônjuges, filhos, netos – não desaparece na velhice; muitas vezes, renasce com mais força, renovando nossa energia, esperança e consolo,” completou.

Concluindo, Leo XIV pediu que, à medida que envelhecemos, “sigamos confiantes no Senhor, renovando a esperança na oração e na missa, transmitindo a fé com amor em nossas famílias e comunidades, e sendo sinais vivos de esperança em todas as idades.”

Esta mensagem foi primeiramente publicada pela ACI Prensa, parceira de notícias em espanhol da CNA, e adaptada para o português.

Para mais informações, acesse a matéria original.

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