Brasil, 11 de julho de 2025
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Reciprocidade de Lula pode aumentar custos de insumos nos EUA

Resposta de Lula às tarifas de Trump pode elevar preços de fertilizantes, petróleo e tecnologia utilizados pelo Brasil

Nesta quarta-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o Brasil revidará às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida pode elevar os preços de insumos essenciais para o desenvolvimento econômico do país, incluindo fertilizantes, petróleo, tecnologia e produtos farmacêuticos.

Estados Unidos, maior parceiro de importação do Brasil

Os Estados Unidos são o segundo maior fornecedor de produtos ao Brasil, atrás apenas da China, e fornecem insumos importantes para setores estratégicos, como o agronegócio, petróleo e tecnologia. Entre os itens mais importados, estão fertilizantes, defensivos agrícolas, derivados de petróleo, máquinas e componentes tecnológicos.

Impacto na economia brasileira

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, um grupo de trabalho será formado para avaliar a possibilidade de retaliações à tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA, anunciada por Donald Trump na semana passada em uma carta enviada ao presidente Lula. O objetivo é negociar novos mercados e diminuir os efeitos negativos da medida.

“Os canais diplomáticos continuam abertos, e negociaremos até 1º de agosto”, afirmou Costa. Ainda não há definição sobre uma possível taxação de produtos norte-americanos pelo Brasil, mas o impacto deve ser sentido especialmente em setores que dependem de insumos importados.

Produtos que podem ser afetados

Entre os principais itens que podem ficar mais caros com a reciprocidade estão fertilizantes, essenciais para a agricultura brasileira, petróleo e derivados, utilizados para energia e transporte, além de tecnologia e produtos químicos. Esses insumos representam uma parte significativa do custo de produção de setores estratégicos do país.

Medidas de compensação e diálogo internacional

Rui Costa ressaltou que o governo trabalha na busca por novos mercados para atenuar os efeitos do aumento de tarifas, além de manter as negociações diplomáticas com Washington. “Vamos estudar estratégias para equilibrar os prejuízos e proteger o desenvolvimento do Brasil”, declarou.

Perspectivas futuras

Enquanto as negociações continuam, o impacto da tarifa de Trump reforça a importância de diversificar a matriz de importação e buscar relações comerciais mais equilibradas. Analistas indicam que a médio prazo, a medida pode contribuir para elevar os preços de produtos essenciais e elevar os custos de produção nacional.

Para mais detalhes, confira a matéria completa no g1.

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