Brasil, 10 de julho de 2025
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Monitora é afastada por agredir criança autista em Araras (SP)

Investigação avança após agressão a aluno autista; mãe busca justiça.

A situação de violência em escolas municipais preocupa e revolta a comunidade de Araras, interior de São Paulo. Recentemente, uma monitora foi afastada após ser acusada de agredir uma criança autista com beliscões. O incidente ocorreu no dia 13 de junho, quando a mãe da vítima registrou um boletim de ocorrência, levando a Polícia Civil a investigar o caso como lesão corporal.

Detalhes do incidente

O fato foi registrado por câmeras de segurança da escola, e as imagens mostram a monitora discutindo com a criança durante um episódio que culminou em agressões físicas. Segundo relatos da mãe, seu filho, de apenas 7 anos, foi beliscado após reagir a provocações da funcionária. Ele mencionou à mãe que sua coxa estava roxa devido aos apertos que recebeu.

A mãe, que optou por não se identificar para proteger a criança, notou marcas roxas nas pernas do garoto e documentou as agressões com fotos. Inicialmente, a escola tentou justificar a ação da monitora afirmando que o menino teria se envolvido em uma briga com outra aluna. No entanto, o relato da mãe revelou uma realidade muito mais alarmante.

Responsabilidade da escola

Antes do afastamento, a monitora recebia apoio da escola, que considerava a situação da criança como desafiadora, devido a seu espectro autista. A Prefeitura de Araras, através da Secretaria Municipal de Educação, se manifestou sobre o caso, afirmando que a agressão é inaceitável e que um processo administrativo foi aberto para investigar a situação. Além disso, outra funcionária que estava presente durante o incidente também será investigada por sua possível negligência ao não intervir.

A reação da comunidade

A mãe da criança está determinada a buscar justiça e expressou sua preocupação não apenas com o seu filho, mas com outras crianças que possam estar em situações semelhantes. “Eu espero uma Justiça mesmo, porque assim, hoje foi com meu filho, mas amanhã pode ser com o filho de outra pessoa”, disse ela, enfatizando a importância de responsabilizar os responsáveis por tais atos de violência.

A prefeitura declarou que desde o início de 2023, todos os monitores das escolas municipais vêm recebendo capacitações para oferecer um atendimento humanizado aos alunos. No entanto, a situação em Araras evidencia que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a proteção e o respeito à integridade das crianças na rede pública de ensino.

Ações futuras

Com o caso ainda em investigação, a prefeitura se comprometeu a oferecer apoio à criança e à sua família, além de reforçar que não tolerará qualquer ato que comprometa a segurança dos alunos nas escolas. Essa inciativa é fundamental para restaurar a confiança da comunidade na educação pública da cidade e garantir que todos os estudantes possam aprender em um ambiente seguro e acolhedor.

O incidente em Araras levanta questões importantes sobre como a sociedade e instituições lidam com a inclusão e o cuidado de pessoas com necessidades especiais. O apoio psicológico e pedagógico é crucial para que crianças autistas recebam a educação de que necessitam sem sofrer discriminações ou agressões.

As autoridades locais seguem alertas e comprometidas em tomar as medidas necessárias para evitar que eventos como esse se repitam. O caso será um marco para que outras escolas revisem suas práticas e garantam que todos os funcionários estejam devidamente capacitados para lidar com a diversidade e as necessidades específicas de cada aluno.

Conclusão

A agressão à criança autista em Araras é um lembrete sombrio de que a educação precisa ser não apenas um espaço de aprendizado, mas também de respeito e empatia. A luta da mãe por justiça é a luta de muitos que desejam um futuro melhor para todas as crianças, independentemente de suas condições. A sociedade precisa se unir para garantir que todos os alunos tenham o direito de estudar em um ambiente seguro e acolhedor.

O caso segue em desenvolvimento, e as novas informações devem ser acompanhadas de perto pela sociedade, que espera que a justiça seja feita e que lições sejam aprendidas a partir dessa triste situação.

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