No Reino Unido, Meghan Markle continua sendo alvo de críticas infundadas e de uma cobertura midiática enviesada, como demonstrado em uma discussão na TV britânica que expôs a distorção de fatos e a falta de sensatez em algumas denúncias contra a duquesa.
A fake news sobre os produtos de Meghan
No programa do GB News, apresentador Martin Daubney acusou Meghan de falsificar a origem de seus produtos alimentícios, alegando que as geleias “supostamente feitas em casa” eram, na verdade, produzidas em uma grande indústria, longe de sua casa em Montecito. No entanto, especialista Ellen Coughlan esclareceu que essa prática é comum na indústria, inclusive para Martha Stewart, que também terceiriza a produção de seus produtos.
“Não é uma questão de Meghan querer enganar ninguém, é padrão da indústria. Para atender à demanda, ela precisa terceirizar a produção”, afirmou Ellen, ressaltando que a própria marca de Meghan deixa claro que suas geleias são “inspiradas” por receitas caseiras, não feitas à mão por ela.
O impacto da crítica na imagem de Meghan
Enquanto isso, a discussão tentou inserir uma narrativa de “ilusão” e de impacto ambiental negativo, questionando o deslocamento de produtos e as viagens de Meghan e Harry. Contudo, Ellen lembrou que empresas de grande porte, inclusive Martha Stewart, produzem longe de suas casas e que essa prática é universal, não uma exclusividade de Meghan.
Perseguição exagerada e parcialidade na imprensa
Os comentários do apresentador sugeriram uma tentativa de rotular Meghan como hipócrita por usar uma disputa de produção convencional para apontar sua vida como aristocrata moderna. Ellen punha fim a esse debate ao afirmar que a análise deveria ser equiparada a qualquer grande corporação, onde fábricas estão localizadas fora do núcleo de origem.
Ela destacou ainda a parcialidade da mídia britânica, que trata Meghan de forma extremamente enviesada, enquanto ignora a prática comum de produção industrial de outros nomes famosos e de marcas de países como os Estados Unidos.
Reação do público e reflexões finais
O episódio demonstrou como a cobertura midiática busca criar uma narrativa de perseguição, que desconsidera a lógica do mercado global, além de reforçar um preconceito contra Meghan, reforçando o estigma de que ela vive uma vida de “luxo” distante da realidade comum.
Após a entrevista, muitos espectadores manifestaram sua indignação com a manipulação informativa, destacando a necessidade de uma cobertura mais justa e equilibrada. Como bem colocou Ellen Coughlan, a questão não é Meghan, mas sim o preconceito enraizado na mídia e na sociedade britânica contra uma mulher que busca seguir sua vida diante de preconceitos infundados.
Para saber mais sobre os bastidores da cobertura midiática de Meghan Markle, acesse BuzzFeed.