Brasil, 10 de julho de 2025
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Ministra discute regulamentação de supersalários e previdência militar

A ministra Esther Dweck propõe debate no Congresso sobre a regulamentação de supersalários e mudanças na previdência dos militares.

A ministra da Gestão e Inovação (MGI), Esther Dweck, levantou a necessidade de uma discussão abrangente entre os Três Poderes sobre a regulamentação dos supersalários, que afetam algumas categorias de servidores públicos. Durante audiência pública no Congresso Nacional, a ministra destacou que o Grupo de Trabalho instaurado na Câmara dos Deputados para discutir a reforma administrativa representa uma excelente oportunidade para iniciar as conversas sobre este tema relevante.

A importância da regulamentação dos supersalários

Esther Dweck enfatizou que os altos salários recebidos por alguns servidores públicos, conhecidos como supersalários, precisam ser regulamentados para garantir que a remuneração esteja de acordo com o teto constitucional. “Devemos trabalhar para que a criação de penduricalhos na remuneração de agentes públicos seja restrita e controlada”, afirmou ela.

A discussão sobre os supersalários é especialmente relevante em um momento em que o Brasil busca equilibrar suas contas públicas e melhorar a eficiência da administração pública. Essa regulamentação pode ajudar a reduzir as disparidades salariais entre os trabalhadores do setor público e privado, promovendo uma maior justiça fiscal.

Previdência dos militares: um tema a ser debatido

Outro ponto destacado pela ministra Dweck é a necessidade de discutir a previdência dos militares. Segundo ela, já existe uma proposta encaminhada pelo governo federal para abordar essa questão, que inclui melhorias nas regras de aposentadoria militar. “Precisamos atualizar as regras de contribuição e estabelecer uma idade mínima para a transferência dos militares à reserva a pedido”, explicou Dweck.

Após diversas reformas na previdência dos servidores civis, a ministra acredita que é hora de dar atenção ao regime dos militares, que apresenta características distintas e pode beneficiar de uma reformulação. “Embora a estabilidade sirva para proteger os bons serviços do Estado, é preciso também avaliar o desempenho dos servidores para que a qualidade seja mantida”, ressaltou.

Estabilidade no serviço público e avaliação de desempenho

A ministra defendeu que a estabilidade no serviço público não deve ser considerada um prêmio para aqueles que não desempenham suas funções adequadamente. Em vez disso, a estabilidade deve funcionar como uma defesa do Estado brasileiro. “É fundamental que a avaliação de desempenho seja implementada para premiar os bons servidores. Dessa forma, podemos garantir que o serviço público não fique comprometido”, frisou.

Essa abordagem objetiva criar um ambiente de trabalho mais justo e produtivo, onde os servidores se sintam valorizados e motivados a desempenhar suas funções de maneira exemplar.

Expectativas para o futuro

As propostas apresentadas pela MGI, segundo a ministra, são um passo importante rumo a uma gestão mais eficiente e justa dos recursos públicos. A expectativa é que o debate sobre os supersalários e a previdência militar avance nos próximos meses, levando em consideração as necessidades do serviço público e os interesses da sociedade.

“Estamos abertos ao diálogo com todas as partes envolvidas e acreditamos que é possível chegar a soluções que beneficiem tanto os servidores quanto a população”, concluiu Dweck.

Com a implementação dessas propostas, o governo espera não apenas melhorar a gestão pública, mas também garantir que cada real gasto da administração vá em prol do interesse público. A ministra reiterou a importância do acompanhamento constante das reformas propostas, em busca de um Brasil com mais transparência e justiça na sua administração.

Para mais detalhes sobre esses assuntos, fique de olho nas atualizações que estarão disponíveis nos canais de comunicação do governo. A participação cidadã é essencial nesse processo de transformação.

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