Brasil, 10 de julho de 2025
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Ministério do Desenvolvimento não esperava aumento de tarifas pelos EUA, afirma assessoria

O MDIC destacou que estava negociando com os Estados Unidos e não previa o aumento de tarifas anunciado por Donald Trump

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) afirmou nesta quarta-feira (9), por meio de sua assessoria de imprensa, que não esperava o aumento de tarifas anunciado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. A declaração foi feita após o republicano divulgar medidas que impactam a relação comercial entre os dois países.

Negociações comerciais e inesperado aumento de tarifas

Segundo o MDIC, o governo brasileiro vinha mantendo negociações em andamento com os Estados Unidos, buscando ampliar o comércio bilateral. “Estávamos em diálogo e não tínhamos previsão de que Trump tomaria uma medida de aumento de tarifas neste momento”, afirmou a assessoria.

O anúncio, ocorrido recentemente, gerou preocupação no setor produtivo brasileiro, que depende do comércio com os EUA. Especialistas avaliam que a decisão pode afetar as exportações brasileiras, principalmente de commodities agrícolas e manufaturados.

Impacto na relação comercial e estratégias futuras

Analistas de mercado apontam que a medida dos EUA pode levar a uma revisão das estratégias de exportação do Brasil, buscando novos mercados e fortalecendo vínculos comerciais com outras regiões. “A surpresa pelo aumento de tarifas evidencia a necessidade de diversificação da pauta de exportações brasileiras”, comenta João Pereira, especialista em comércio internacional.

Reação do governo brasileiro

O governo brasileiro ainda não anunciou uma resposta oficial formal ao aumento de tarifas, mas deverá monitorar de perto a evolução da situação. A expectativa é de que a diplomacia brasileira busque negociações para minimizar os possíveis efeitos negativos.

Segundo o documento do MDIC, a prioridade é manter diálogo aberto com os EUA e explorar alternativas para resguardar os interesses econômicos do Brasil. “Seguiremos negociando para evitar danos ao setor exportador”, afirmou a assessoria.

Perspectivas e próximos passos

Especialistas indicam que as próximas semanas serão decisivas para entender o desfecho dessa narrativa. O governo deverá avaliar medidas de apoio às exportações e reforçar a importância de diversificação de mercados no cenário internacional.

A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, uma das mais relevantes na pauta de exportações do país, pode passar por ajustes devido a essa inédita estratégia de Trump, que, mesmo fora do mandato, influencia o cenário econômico global.

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